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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/03/2009 | Política
SP Alimentação também está em São Bernardo
A SP Alimentação possui contrato com a Prefeitura de São Bernardo no valor de R$ 12 milhões ao ano. A empresa, que está sendo investigada pelo MPE (Ministério Público Estadual) sob a acusação de formação de cartel e superfaturamento de preços, fornece alimentação para pacientes e funcionários dos cinco Pronto-Socorros Municipais e também para o HMU (Hospital Municipal Universitário).

Em matéria publicada ontem pelo Diário, a SP Alimentação afirmou que fora Diadema, "nenhuma outra cidade do Grande ABC é cliente da empresa". Questionada novamente, a empresa informou ter contrato com São Bernardo.

Segundo Walter Cordoni, que foi secretário de Saúde da cidade durante a gestão de William Dib (PSB) , a parceria com a SP Alimentação existe desde 1999. "Na época eu era diretor do Hospital Anchieta. A empresa foi indicada para prestar o serviço e foi escolhida. Ela ainda era pequena e prestava um bom atendimento." Ele explicou que a duração inicial do contrato era de cinco anos, mas, após esse período, o contrato poderia ser renovado anualmente.

O ex-secretário de Saúde afirmou que assinou a renovação do contrato antes de deixar o cargo, em outubro do ano passado. "Não lembro valores, mas acredito que girava em torno dos R$ 900 mil ou R$ 1 milhão ao mês." O prolongamento da parceria foi, de acordo com ele, motivado pela facilidade.

"Por uma questão de competitividade eu tentei mudar o distribuidor ou dividir o serviço prestado com outra empresa. Mas iniciar uma nova contratação trazia muita dificuldade. A começar com a elaboração do contrato, que tem de seguir os princípios da lei 8.666 (de licitações). Era mais fácil, naquele momento, ampliar o contrato."

Apesar da manutenção da parceria, Cordoni afirma que a qualidade do serviço prestado caiu. "Tínhamos uma demanda muito grande. A alimentação era fornecida para os hospitais e Pronto-Socorros, além das UBS (Unidades Básicas de Saúde) 24 horas. Sempre prezamos a qualidade de serviço que, no final, foi incomodando e buscamos alternativas, mas fazer essa mudança no final de gestão não parecia muito apropriado."

Nos últimos dois meses da administração Dib, a Secretaria de Saúde foi comandada por Alessandro Neves, que confirmou a manutenção do contrato. "Quando assumi, ele já havia sido renovado. Não tinha muita coisa para se fazer." Procurada pela reportagem, a Prefeitura, comandada por Luiz Marinho (PT), não respondeu se pretende avaliar ou suspender o contrato com a SP Alimentação.

Por Cristiane Bomfim - Diário do Grande ABC
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