DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2013 | Cidade
Sônia Rodrigues prega independência do PT de Mauá ao governo Donisete
Sônia Rodrigues refuta fazer gestão no PT de Mauá atrelada ao prefeito Donisete Braga. Foto: Divulgação
Presidente eleita do partido também garante que assumirá dianteira nas discussões pré-eleitorais
Presidente eleita do PT de Mauá, Sônia Rodrigues adota discurso de independência do diretório municipal ao governo do prefeito Donisete Braga (PT). Vitoriosa no PED (Processo de Eleição Direta) no domingo (10/11), a petista foi alçada pelo chefe do Executivo para suceder o atual mandatário da legenda, Leandro Dias, mas Sônia rechaça que esse cenário influenciará no comando da legenda na cidade.
Depois de receber 1.040 votos (83,7%) no PED, Sônia tem a missão de convencer todas as alas do partido que a nova direção, que tomará posse em 18 de dezembro, não será apenas um anexo do governo municipal. A candidatura derrotada de Reginaldo Che, que recebeu 203 sufrágios (16,3%), pregava exatamente a independência do partido a Donisete.
“Sem dúvida nenhuma, terei postura independente, até porque se não fosse assim, não aceitaria ser presidente. O partido tem que ser um celeiro de ideias, tem que saber o que ocorre com governo e a população. Isso somente é possível sendo independente (ao Paço). Sempre coloquei essa situação ao Donisete”, avisa.
A exemplo de Donisete, Sônia também foi figura forte no grupo do ex-vice-prefeito Márcio Chaves (1997 a 2004). Entretanto, com enfraquecimento político do petista, Donisete, então deputado estadual (2001 a 2012), assumiu a dianteira da ala política da legenda.
Exoneração – Conforme determina o regulamento do PED, Sônia está impedida de acumular função no partido e cargo na Administração. Portanto, ela terá de pedir exoneração do posto de assistente de gabinete da Secretaria de Saúde – remuneração de R$ 7.800 mensais –, administrada por Lumena Furtado. A petista disse que seu desligamento será publicado no Diário Oficial do município até a primeira quinzena de dezembro.
Eleições – Além de provar independência do PT mauaense ao governo Donisete, Sônia terá o desafio de unificar forças no partido para a eleição de 2014. A presidente eleita do diretório municipal reconhece fissuras na legenda e garante que terá participação ativa nas negociações a respeito das candidaturas no próximo pleito.
Atualmente, o PT de Mauá tem problemas chegar a um consenso nas pré-candidaturas a deputado estadual do secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Junior, e do vereador José Luiz Cassimiro, patrocinado pelo ex-prefeito Oswaldo Dias (PT). “Acho muito pequeno avaliar pelo número de candidaturas. É preciso ver o potencial dessas candidaturas e como vão se viabilizar”, avalia.
Outro imbróglio é o pleito para deputado federal, com cenário indefinido entre o vice-prefeito e secretário de Habitação, Hélcio Silva, e o responsável pela Pasta de Serviços Urbanos, Rogério Santana. “Uso (para essa situação) a mesma lógica (o cenário das chapas para Assembleia Legislativa). Precisaremos o mais rápido possível amadurecer esse processo. Durante o período de transição (no diretório), faremos um cronograma para definirmos os últimos detalhes das candidaturas”, pondera.
Presidente eleita do PT de Mauá, Sônia Rodrigues adota discurso de independência do diretório municipal ao governo do prefeito Donisete Braga (PT). Vitoriosa no PED (Processo de Eleição Direta) no domingo (10/11), a petista foi alçada pelo chefe do Executivo para suceder o atual mandatário da legenda, Leandro Dias, mas Sônia rechaça que esse cenário influenciará no comando da legenda na cidade.
Depois de receber 1.040 votos (83,7%) no PED, Sônia tem a missão de convencer todas as alas do partido que a nova direção, que tomará posse em 18 de dezembro, não será apenas um anexo do governo municipal. A candidatura derrotada de Reginaldo Che, que recebeu 203 sufrágios (16,3%), pregava exatamente a independência do partido a Donisete.
“Sem dúvida nenhuma, terei postura independente, até porque se não fosse assim, não aceitaria ser presidente. O partido tem que ser um celeiro de ideias, tem que saber o que ocorre com governo e a população. Isso somente é possível sendo independente (ao Paço). Sempre coloquei essa situação ao Donisete”, avisa.
A exemplo de Donisete, Sônia também foi figura forte no grupo do ex-vice-prefeito Márcio Chaves (1997 a 2004). Entretanto, com enfraquecimento político do petista, Donisete, então deputado estadual (2001 a 2012), assumiu a dianteira da ala política da legenda.
Exoneração – Conforme determina o regulamento do PED, Sônia está impedida de acumular função no partido e cargo na Administração. Portanto, ela terá de pedir exoneração do posto de assistente de gabinete da Secretaria de Saúde – remuneração de R$ 7.800 mensais –, administrada por Lumena Furtado. A petista disse que seu desligamento será publicado no Diário Oficial do município até a primeira quinzena de dezembro.
Eleições – Além de provar independência do PT mauaense ao governo Donisete, Sônia terá o desafio de unificar forças no partido para a eleição de 2014. A presidente eleita do diretório municipal reconhece fissuras na legenda e garante que terá participação ativa nas negociações a respeito das candidaturas no próximo pleito.
Atualmente, o PT de Mauá tem problemas chegar a um consenso nas pré-candidaturas a deputado estadual do secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Junior, e do vereador José Luiz Cassimiro, patrocinado pelo ex-prefeito Oswaldo Dias (PT). “Acho muito pequeno avaliar pelo número de candidaturas. É preciso ver o potencial dessas candidaturas e como vão se viabilizar”, avalia.
Outro imbróglio é o pleito para deputado federal, com cenário indefinido entre o vice-prefeito e secretário de Habitação, Hélcio Silva, e o responsável pela Pasta de Serviços Urbanos, Rogério Santana. “Uso (para essa situação) a mesma lógica (o cenário das chapas para Assembleia Legislativa). Precisaremos o mais rápido possível amadurecer esse processo. Durante o período de transição (no diretório), faremos um cronograma para definirmos os últimos detalhes das candidaturas”, pondera.
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