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DATA DA PUBLICAÇÃO 26/05/2008 | Internacional
Sonda americana Phoenix pousa em Marte
A sonda americana Phoenix pousou há pouco no gélido pólo norte de Marte depois de uma descida de risco e de uma viagem de 679 milhões de km na qual gastou nove meses, informou a Nasa neste domingo.

Ingressou a 21.000 km/h na alta atmosfera de Marte protegida por seu escudo térmico e terá como missão, durante três meses, escavar através do solo e do gelo de Marte, usando instrumentos científicos para analisar as amostras, em busca de possíveis formas de vida passada, ou presente.

Phoenix Mars Lander é um projeto de 420 milhões de dólares da agência espacial americana; é dotada de instrumentos que, ao analisar a composição do permafrost marciano, são capazes de detectar moléculas de carbono e de hidrogênio, elementos necessários à vida.

A sonda também pode descobrir outros componentes químicos e determinar, assim, se uma forma de vida primitiva foi, ou ainda é possível, em Marte, acrescentou Peter Smith, principal responsável científico.

Uma vez na superfície de Marte, Phoenix, que também possui uma câmera, abrirá seu braço robótico articulado de 2,35 metros, para entrar, verticalmente, no solo, rompendo a camada de gelo que se acredita existir bem perto da superfície, e extrairá amostras. As temperaturas variam de -73°C e -33°C.

Com as duas antenas solares abertas, a Phoenix mede 5 metros de largura por 1,52 metro de comprimento e pesa 350 quilos, sendo 55 quilos de instrumentos científicos.

Phoenix Mars Lander partiu do Centro Espacial Kennedy em Cabo Cañaveral, Flórida (sudeste), em agosto de 2007.

Muitos cientistas vêem sinais de antigos rios e oceanos na estéril e árida superfície de Marte e acreditam que, algum dia, pode ter abrigado formas de vida.

Os minutos que marcaram a descida da sonda a Marte foram considerados os mais tensos devido à grande variação que existe na atmosfera de Marte. O pára-quedas precisava abrir em determinada hora, e contar com uma determinada pressão atmosférica para conseguir reduzir a velocidade da nave.

O outro desafio é o fato de não se conhecer tão bem o solo de pouso, pelo que foram usadas fotos da (nave) Mars Reconnaissance Orbiter para determinar o número de pedras existenes no solo e se essas pedras podem prejudicar a nave.

Os cientistas da Nasa vêm trabalhando no atual projeto da missão marciana desde 2003.

Em 1976, as sondas Viking não conseguiram detectar qualquer possível traço de que Marte já foi capaz de abrigar formas de vida, talvez, em parte, devido ao local do planeta em que as sondas pousaram.

Em sua ''bagagem'', a sonda espacial conta com um DVD contendo imagens e gravações que vão desde uma saudação do astrônomo Carl Sagan até o lendário programa de rádio apresentado por Orson Welles relatando uma invasão fictícia de marcianos à Terra.

Por Diário Online - AFP
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