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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/12/2015 | Geral
Solidariedade invade o Poupatempo
Solidariedade invade o Poupatempo Maria Eduarda no Poupatempo envia carta para Papai Noel. Crédito: Poupatempo
Maria Eduarda no Poupatempo envia carta para Papai Noel. Crédito: Poupatempo
Voluntários do Poupatempo ajudam crianças a escrever cartas para o Papai Noel

Acostumados a escrever cartas ou preencher formulários para pessoas com dificuldades de escrever, os voluntários do programa Escreve Cartas, do Poupatempo, são muito procurados nesta época do ano para ajudar crianças a escrever cartas para o Papai Noel. Só no Poupatempo Santo Amaro, os voluntários já escreveram 146 cartinhas com pedidos de presentes endereçadas ao Papai Noel desde o fim de novembro.

As cartas escritas pelos voluntários do Poupatempo são postadas nos Correios, gratuitamente, e ficam à disposição de outros voluntários, que costumam se inscrever anualmente para ajudar os Correios a realizar os sonhos das crianças. Os interessados em enviar os presentes pedidos pelas crianças podem se inscrever pela internet, no endereço http://blog.correios.com.br/papainoeldoscorreios.

“Recebemos centenas de cartas e muitas vezes ficamos emocionados com os pedidos", comenta Gilson Santos, de 47 anos, funcionário dos Correios há 19 anos. Conhecido como Cerezo, por sua semelhança física com o ex-jogador e atual treinador Toninho Cerezo, Gilson exibe com orgulho uma pilha de cartas endereçadas ao 'bom velhinho'.

Maria Eduarda, de 7 anos, é uma das crianças que aguarda a resposta para a sua cartinha, enviada nesta sexta-feira, dia 14. Ela esteve com a mãe, Paula Ribeiro, no Poupatempo Santo Amaro. A mãe foi providenciar o seguro habitacional de um imóvel da CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, e a filha aproveitou para enviar para o papai Noel o pedido de uma casa para a sua boneca Barbie.

Os pedidos de brinquedos são os mais variados. "Atendi uma criança que queria uma boneca grande ou duas pequenas com caminhas", conta a voluntária Dirce Freitas. "A mãe da criança tentou convencê-la a pedir roupas, mas a menina não aceitou mudar o pedido". Como a criança não sabia assinar o nome, a voluntária a ensinou a desenhar o contorno da própria mão. "Ela ficou muito feliz ao ver o desenho", conta Dirce.

A voluntária Gilvan Naria Ferreira, que ajudou Maria Eduarda a enviar sua cartinha, conta que está no programa Escreve Cartas há 12 anos. Viúva, ex-auxiliar de produção no setor metalúrgico, hoje aposentada, ela diz ser questionada por parentes e amigos que não entendem porque ela aceita trabalhar como voluntária. "Eu gosto de ajudar as pessoas e me sinto bem fazendo isso", comenta."O trabalho voluntário é uma forma de realização, a gente se sente muito bem sabendo que ajudou alguém, mesmo que seja apenas alimentando um sonho de uma noite de Natal".

Por Poupatempo - Redação
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