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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/06/2014 | Informática
Software que deu origem ao termo 'hipertexto'' é lançado após 54 anos
Plataforma OpenXanadu mostra documento e textos usados para compô-lo.

Idealizadores do software dizem que software pode competir com PDF.


O filósofo e sociólogo norte-americano Ted Nelson, de 76 anos, criou o termo “hipertexto” em 1963 para descrever como funcionava uma plataforma de computação em que ele trabalhava, chamada Xanadu. Usada para identificar as partes de textos que levariam às fontes oficiais, a expressão se popularizou e, anos mais tardes, passou a caracterizar os links que conduziriam a outras páginas na internet. O software Xanadu, por outro lado, só ganhou vida 54 anos depois, em abril deste ano.

A ideia do software é criar uma plataforma de edição de texto misturada com biblioteca. O programa mostra na mesma plataforma o “Xanadoc” e os textos de onde vieram as citações utilizadas para compô-lo. Em mais de 50 anos, Nelson nunca havia liberado uma versão de trabalho do software. Escreveu artigos e dois livros (“Dream Machines” e “Literary Machines”) que influenciaram muitos dos pesquisadores que ajudaram a desenvolver a internet da forma como funciona hoje.
O filósofo e sociólogo norte-americano Ted Nelson, criador dos termos "hipertexto" e "hipermídia".

Não raro, Nelson tem que negar que sua intenção fosse criar algo como a World Wide Web, que, em 2014, completou apenas 25 anos de existência.

“[Xanadu] Isso sempre foi muito mais ambicioso, propondo uma inteira forma de literatura onde os links não quebram como uma versão modificada, onde documentos podem ser comparados de perto lado a lado, além de anotados, onde é possível ver as origens de todas as citações, e que é um sistema válido de direitos autorais –um arranjo literário, legal e econômico—para menor fricção e citações não negociadas de qualquer forma e em qualquer quantidade”, escreveu Nelson no site do projeto.

Em 24 de abril, porém, a espera acabou. Nelson apresentou um conceito do software, chamado OpenXanadu, em um evento na Universidade Chapman, na Califórnia (EUA). Desenvolvido por Nicholas Levis, a plataforma é uma versão para navegadores.

Por ter sido concebido antes mesmo de os computadores de mesa existirem, o software foi apresentado com instruções como “não use o mouse”. Depois de melhorias, porém, a observação já foi retirada. “Nós antevimos em 1960 que todo documento de trabalho migraria para telas de computadores interativos, então nós poderíamos escrever de novas formas –o papel força uma sequência”, informou o Projeto Xanadu.

Apesar de o Xanadu ter saído do papel depois de 54 anos, seus criadores acreditam que ainda podem competir. O alvo é o PDF, formato desenvolvido pela Adobe. “Nós ferramos tudo em 1980, e perdemos nossa chance de ser o hipertexto da rede mundial (a web preencheu esse nicho). Entretanto, nós podemos ainda competir com o PDF, que simula papel ao mostrar as conexões no texto”, diz o Projeto Xanadu.

Por G1, em São Paulo
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