DATA DA PUBLICAÇÃO 07/11/2008 | Cidade
Sobrinho de Damo articula transição
O chefe do Executivo de Mauá, Leonel Damo (PV), e o prefeito eleito, Oswaldo Dias (PT), se reunirão nesta sexta-feira, às 12h, no gabinete, para definir como será feita a transição de governo. O articulador do encontro escolhido por Oswaldo foi o ex-secretário de Governo de Mauá e sobrinho de Damo, Antônio Carlos de Lima (PP).
A opção pelo ex-secretário para intermediar o pedido de abertura da máquina, segundo Oswaldo, foi motivada pelo fato de ele conhecer o funcionamento da atual administração. "O Antônio Carlos estava com a gente desde o segundo turno e foi secretário. Ele nos ajudou muito neste momento, porque foi lá e agendou o encontro", explicou o petista, que espera uma reunião tranqüila. "Ela é preliminar, teremos outras. Quero agradecer pelo Damo aceitar nos receber."
O vice-prefeito eleito, Paulo Eugênio Pereira Júnior (PT), tratou o assunto com naturalidade e evitou comentar. "O importante é que a reunião está marcada."
Em 2004, Antônio Carlos foi candidato à vice-prefeito na chapa encabeçada por Chiquinho do Zaíra (PSB). Durante o primeiro turno desta eleição, o ex-secretário mudou de lado e apoiou a candidatura de Diniz Lopes (que disputou pelo PSDB). Na segunda etapa, mudou de lado mais uma vez, e declarou apoio ao petista. Procurado quinta-feira, Antônio Carlos não respondeu aos telefonemas.
Para o presidente da Câmara de Mauá, Alberto Betão Pereira Justino (PSB), a decisão de Oswaldo em pedir a ajuda do progressista para marcar a reunião foi para "facilitar a conversação", afirmou. "Ele foi secretário de Governo, tem experiência e pode ajudar muito, Além disso é sobrinho do Damo. Isso deixa claro que o governo e a família Damo terão muita importância no governo do Oswaldo", disse o socialista, que deverá ser oposição ao petista na Câmara.
Betão afirmou ainda que a atitude de Damo em abrir as portas do gabinete para conversar sobre a transição com o futuro prefeito mostra responsabilidade com o município. "Ele está mostrando que não é igual ao PT, que não fez transição em 2004 (ao término da segunda gestão de Oswaldo, o novo prefeito de Mauá ainda não tinha sido definido por conta de um imbróglio jurídico. Por 11 meses, Diniz Lopes comandou interinamente a Prefeitura)."
O vereador Cincinato Freire (PSDC) apoiou a atitude de Damo e considerou a escolha natural. "Desde quando só porque ele é sobrinho do Damo não pode fazer a intermediação? Além disso, ele apóia o Oswaldo". Cincinato espera que o clima durante a transição seja ameno. "O Leonel é um político experiente e quer uma transição tranqüila. A cidade está precisando disso".
A opção pelo ex-secretário para intermediar o pedido de abertura da máquina, segundo Oswaldo, foi motivada pelo fato de ele conhecer o funcionamento da atual administração. "O Antônio Carlos estava com a gente desde o segundo turno e foi secretário. Ele nos ajudou muito neste momento, porque foi lá e agendou o encontro", explicou o petista, que espera uma reunião tranqüila. "Ela é preliminar, teremos outras. Quero agradecer pelo Damo aceitar nos receber."
O vice-prefeito eleito, Paulo Eugênio Pereira Júnior (PT), tratou o assunto com naturalidade e evitou comentar. "O importante é que a reunião está marcada."
Em 2004, Antônio Carlos foi candidato à vice-prefeito na chapa encabeçada por Chiquinho do Zaíra (PSB). Durante o primeiro turno desta eleição, o ex-secretário mudou de lado e apoiou a candidatura de Diniz Lopes (que disputou pelo PSDB). Na segunda etapa, mudou de lado mais uma vez, e declarou apoio ao petista. Procurado quinta-feira, Antônio Carlos não respondeu aos telefonemas.
Para o presidente da Câmara de Mauá, Alberto Betão Pereira Justino (PSB), a decisão de Oswaldo em pedir a ajuda do progressista para marcar a reunião foi para "facilitar a conversação", afirmou. "Ele foi secretário de Governo, tem experiência e pode ajudar muito, Além disso é sobrinho do Damo. Isso deixa claro que o governo e a família Damo terão muita importância no governo do Oswaldo", disse o socialista, que deverá ser oposição ao petista na Câmara.
Betão afirmou ainda que a atitude de Damo em abrir as portas do gabinete para conversar sobre a transição com o futuro prefeito mostra responsabilidade com o município. "Ele está mostrando que não é igual ao PT, que não fez transição em 2004 (ao término da segunda gestão de Oswaldo, o novo prefeito de Mauá ainda não tinha sido definido por conta de um imbróglio jurídico. Por 11 meses, Diniz Lopes comandou interinamente a Prefeitura)."
O vereador Cincinato Freire (PSDC) apoiou a atitude de Damo e considerou a escolha natural. "Desde quando só porque ele é sobrinho do Damo não pode fazer a intermediação? Além disso, ele apóia o Oswaldo". Cincinato espera que o clima durante a transição seja ameno. "O Leonel é um político experiente e quer uma transição tranqüila. A cidade está precisando disso".
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