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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/03/2010 | Geral
Sobrevivente de colisão na Raposo fica em estado de choque após morte de pais
O diretor de escola João Luiz Montanheiro, de 48 anos, e a mulher dele, Euclydnéia Pinto de Assumpção Montanheiro, de 43 anos, mortos em um acidente na Rodovia Raposo Tavares na madrugada da segunda-feira (8), voltavam com a filha de 12 anos de um hospital de São Paulo.

Os dois foram pegos de surpresa por um veículo em alta velocidade na contramão, no km 22 da estrada.

O veículo pegou fogo e o casal morreu. A adolescente foi retirada momentos antes por policiais rodoviários e está internada em um hospital da Zona Oeste da capital paulista.

A irmã de Euclydnéia, Cláudia Pinto de Assumpção da Cruz, de 45 anos, disse que a sobrinha sentia dor de cabeça desde sexta-feira (5). O médico recomendou que, caso a dor voltasse, os pais levassem a adolescente ao hospital. “Ontem [domingo] à noite, eles decidiram levá-la ao hospital em São Paulo. Ela ficou em observação e, quando foi liberada, eles voltavam”, contou Cláudia. A família morava em Cotia, na Grande São Paulo.

O último contato de Euclydnéia, que era motorista de uma van escolar, com a família ocorreu por volta da meia-noite. O acidente ocorreu por volta das 4h. A filha do casal foi levada para o Hospital Universitário, na Zona Oeste de São Paulo. “A minha filha está lá com ela, disse que ela sabe [da morte dos pais], mas está em estado de choque.”

Muito abalada, Cláudia disse que o acidente “acabou com sua família”. “A gente quer justiça para que isso não aconteça com outras famílias”, afirmou. Segundo ela, a irmã estava em uma fase feliz. “Eles compraram um sítio e o sonho da minha irmã era se mudar para lá”, disse. Na última sexta-feira (5), elas conversaram sobre o aniversário de Euclydnéia, planejado para ser comemorado no sítio. “A gente estava conversando, brincando.”

Acidente

O veículo da família colidiu com um carro na contramão. O técnico de manutenção de máquinas de 31 anos que dirigiu por mais de 20 km no sentido errado disse em depoimento que não se lembrava de nada até a colisão com o outro veículo. “Ele não se lembra nem de ter transitado pela Raposo Tavares”, afirmou o delegado Alexandre Miguel Palermo, do 2º Distrito Policial de Cotia.

O homem admitiu ter bebido "um pouco". Ele foi indiciado por homicídio com dolo eventual, lesão corporal e periclitação da vida. O delegado disse que o motorista ficará preso na Cadeia de Cotia até surgir uma vaga em um CDP mais próximo.

Por Luciana Bonadio - G1, em Cotia
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