DATA DA PUBLICAÇÃO 06/08/2010 | Cidade
Skaf visita Mauá e se depara com PSB rachado
O candidato do PSB ao governo do Estado, Paulo Skaf, fará uma caminhada em Mauá nesta sexta-feira (6) em um cenário no mínimo confuso dentro da sigla. O PSB, que vive crise de identidade desde que perdeu as eleições municipais de 2008, está completamente rachado sobre a campanha do único socialista candidato a deputado estadual da cidade, o vereador Ozelito José Benedito.
Os outros três parlamentares do PSB no município declararam abertamente que vão votar em outros candidatos e praticamente abandonaram a campanha de Ozelito. Alberto Betão Pereira Justino afirmou que endossará a reeleição do deputado estadual Donisete Braga (PT), enquanto Luiz Alfredo dos Santos Simão e Osvanir Carlos Stella, o Ivan, pedirão votos ao ex-superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) Diniz Lopes (PR).
Para piorar, o diretório municipal consentiu com a “infidelidade” dos vereadores socialistas. Segundo o presidente da sigla em Mauá e secretário de Segurança Pública, Carlos Wilson Thomaz, o partido não pode ser precipitado em exigir que os parlamentares façam coro à candidatura de Ozelito. “Apoio a gente conquista, não impõe. Além disso, cada vereador sabe de sua missão na cidade”, contemporizou Thomaz.
O conflito de ideologias dentro do PSB começou depois do pleito de 2008, quando o então candidato Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PMN), perdeu para Oswaldo Dias (PT) a prefeitura no segundo turno. À época, o PSB iniciou negociações com o petista para ter maior participação na gestão Dias dentro do Paço. A aproximação com o chefe do Executivo resultou na saída de Chiquinho da sigla.
Dentro da Câmara, a situação também ficou delicada. Enquanto Simão, Ozelito e Ivan integravam a bancada de sustentação ao prefeito petista, Betão – afilhado político de Chiquinho – resistia na oposição. Em abril, Thomaz assumiu a pasta de Segurança e forçou a ida de Betão ao grupo governista.
Os outros três parlamentares do PSB no município declararam abertamente que vão votar em outros candidatos e praticamente abandonaram a campanha de Ozelito. Alberto Betão Pereira Justino afirmou que endossará a reeleição do deputado estadual Donisete Braga (PT), enquanto Luiz Alfredo dos Santos Simão e Osvanir Carlos Stella, o Ivan, pedirão votos ao ex-superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) Diniz Lopes (PR).
Para piorar, o diretório municipal consentiu com a “infidelidade” dos vereadores socialistas. Segundo o presidente da sigla em Mauá e secretário de Segurança Pública, Carlos Wilson Thomaz, o partido não pode ser precipitado em exigir que os parlamentares façam coro à candidatura de Ozelito. “Apoio a gente conquista, não impõe. Além disso, cada vereador sabe de sua missão na cidade”, contemporizou Thomaz.
O conflito de ideologias dentro do PSB começou depois do pleito de 2008, quando o então candidato Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PMN), perdeu para Oswaldo Dias (PT) a prefeitura no segundo turno. À época, o PSB iniciou negociações com o petista para ter maior participação na gestão Dias dentro do Paço. A aproximação com o chefe do Executivo resultou na saída de Chiquinho da sigla.
Dentro da Câmara, a situação também ficou delicada. Enquanto Simão, Ozelito e Ivan integravam a bancada de sustentação ao prefeito petista, Betão – afilhado político de Chiquinho – resistia na oposição. Em abril, Thomaz assumiu a pasta de Segurança e forçou a ida de Betão ao grupo governista.
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