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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/02/2011 | Veículos
Sistema eletrônico não causou falha em carros da Toyota, diz investigação
Após uma investigação de 10 meses solicitada pelo Congresso, o governo dos EUA concluiu que não há ligação entre o sistema eletrônico e a aceleração involuntária observada em veículos da Toyota. Por causa do problema, a montadora número 1 no ranking mundial de vendas foi obrigada a fazer o recall mais de 8 milhões de unidades em 2009, incluindo o Brasil.

"Não há uma causa por via eletrônica para a aceleração inesperada nos Toyotas," disse o secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, em um comunicado nesta terça-feira (8). "Nossa conclusão - de que os problemas da Toyota eram mecânicos, não elétricos - vem depois da investigação mais exaustiva, completa e intensa já realizada."

A apuração, que contou com a participação de engenheiros da Nasa, concluiu que as causas da aceleração involuntária são mecânicas, como defendido desde o começo pela fabricante. "Tapetes inadequados que prendem o acelerador e pedais que ficam presos continuam a ser as únicas causas conhecidas para este tipo de incidente perigoso de aceleração involuntária", disse a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), agência que regula e fiscaliza o setor de trânsito no país.

Toyota diz que resolveu os problemas de aceleração involuntária Maioria dos acidentes da Toyota foi causada por motoristas, dizem EUA Ações contra Toyota nos EUA serão julgadas somente em 2013 Toyota paga US$ 32 milhões para concluir investigações de recal Frenagem automática.

Embora a Toyota tenha superado um obstáculo importante na questão de segurança, os reguladores e os engenheiros podem porpor que a fabricante equipe todos os veículos com sistema de frenagem automático, que permitira parar o veículo mesmo com o acelerador preso.

Os reguladores investigaram 89 mortes que podem estar associadas com a aceleração súbita nos veículos Toyota e Lexus, mas verificaram que até agora apenas um punhado delas estava ligadas ao problema do tapete.

Em agosto passado, quando 58 acidentes haviam sido investigados, o NHTSA afirmou que 35 não estavam relacionados com a aceleração involuntária do veículo.Foram inspecionados as unidades que tiveram todos os seus dados gravados em uma espécie de ‘caixa-preta’, como o dispositivo existente em aviões.

Acidentes causados por motoristas

De acordo com o departamento, em 14 acidentes os freios foram acionados parcialmente, o que indicaria que os motoristas confundiram os pedais do acelerador e freio. O relatório de agosto já destacava que o problema com a aceleração pode ter sido causado pelo mau posicionamento dos tapetes no assoalho e por um defeito na haste do acelerador que fazia com que a peça emperrasse.

Em outubro passado, a Toyota anunciou que resolveu o problema da aceleração involuntária. A montadora ainda enfrenta riscos significativos de dezenas de ações decorrentes das convocações. Os processos nos tribunais federais e estaduais somam indenizações de até US$ 10 bilhões.

Em dezembro de 2010, a empresa aceitou pagar US$ 32,425 milhões à NHTSA por acordos relacionados a duas ações que corriam contra ela -uma sobre uma eventual falta de agilidade em pedir o recall de veículos em 2005, devido a uma corrosão do sistema de direção, e outra pela demora para corrigir o problema da aceleração involuntária. "Mas [a montadora] não reconhece nenhuma violação de suas obrigações em relação à lei sobre segurança nos Estados Unidos", disse o departamento, em nota, à época.

Por G1, com informações das agências internacionais
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