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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/05/2013 | Cidade
Sindserv se coloca contra a reforma na Saúde em Mauá
Classificando o projeto de reforma administrativa na Secretaria de Saúde de Mauá como uma "brincadeira de mau gosto", o presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) local, Jesomar Alves Lobo, tentará travar a votação definitiva do texto terça-feira, na Câmara. A matéria prevê a legalização de 57 cargos, cujos salários variam entre R$ 5.100 e R$ 9.500.

Primeira ação do sindicalista para travar a apreciação do projeto ocorrerá na segunda-feira, em reunião com o secretário de Relações Institucionais, Rômulo Fernandes (PT). Ambos já conversaram por telefone. Segundo Jesomar, o petista lhe prometeu encaminhar o reajuste para os médicos da rede pública de Saúde já na próxima semana, promessa que não deixou satisfeito o líder do Sindserv.

Jesomar quer que antes da aprovação da reforma administrativa na Saúde, a administração municipal conceda o reajuste salarial aos médicos. Rômulo sofreu a mesma pressão perante os vereadores na sessão de terça-feira, mas alegou que a Prefeitura trata do tema no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC em busca de uma solução regional com salários padronizados para categoria.

"Esse projeto é uma brincadeira de mau gosto. Eles (Prefeitura) garantiram que enviariam a proposta de reajuste salarial aos médicos. Sugeri ao Rômulo que tirasse essa reforma de votação até mandarem (à Câmara) o aumento do salário da categoria", enfatizou.

Em caso de resposta negativa do Paço, Jesomar promete que o próximo passo será dado na próxima sessão, levando médicos da rede pública de Saúde para um protesto no Parlamento. "Vamos levar os representantes da categoria, pois eles estão muito descontentes (com a reforma)", considerou.

A reforma na Saúde extinguirá 32 cargos no segmento, mas cria outros 57, agregando 25 comissionados. Ao todo, a Prefeitura passará a despender R$ 207,9 mil mensais a mais em relação à folha de pagamento vigente na Saúde. Os 41 gerentes de unidade de Saúde, que terão remuneração de R$ 5.100 mensais. Atualmente essa função é representada pelos 25 diretores de unidades de Saúde, com contracheques de R$ 3.400. A mudança representa reajuste de 50%, contrastando reposição de 6,88% ao funcionalismo público aprovada no Parlamento há três semanas.

O cenário não tira a calma da secretária de Saúde, Lumena Furtado, a qual afirma que não haverá problemas em dialogar com Sindserv. Ela garante que o reajuste para os médicos que recebem diretamente pela Prefeitura nas próximas semanas, mas avalia que a reforma não pode ficar pendente disso. "Essas pautas não competem. Uma coisa é a reorganização administrativa e outra é o reajuste salarial com os médicos."

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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