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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/07/2018 | Cidade
Sindserv aceita proposta do Paço de Mauá de reajuste zero e descarta greve
Em assembleia, categoria enterra possível paralisação, mas estipula prazo para governo

Os funcionários públicos de Mauá decidiram recuar e, em assembleia realizada ontem à noite, optaram por não decretar greve, como haviam ameaçado na semana passada. Durante o ato, liderado pelo Sindserv (Sindicato dos Servidores) de Mauá, a categoria aceitou não receber reajuste, conforme indicou o governo da prefeita interina Alaíde Damo (MDB).

Segundo o presidente do Sindserv mauaense, Jesomar Alves Lobo, a categoria preferiu decretar “estado de greve” porque “o momento é de organização”. O dirigente sindical explicou que, embora o funcionalismo tenha descartado a paralisação de imediato, a contraproposta da categoria a ser levada para o Paço é a de concessão de melhorias de forma gradativa até novembro. O funcionalismo pede, sobretudo, 4% de reajuste salarial.

“Nossa pauta é extensa. Queremos seguir negociando com o governo de semana a semana, de mês a mês. Vamos eliminando alguns pontos para quando chegar em novembro já tivermos com todos os pedidos atendidos”, argumentou Jesomar. A data base da categoria é março.

Na quarta-feira, após a confirmação do governo Alaíde de que, no momento, não há como conceder qualquer melhoria salarial aos servidores, o Sindserv promoveu manifestação em frente ao Paço. Na ocasião, a direção da entidade alertou para possível paralisação. Jesomar chegou a afirmar que o decreto editado pela administração estabelecendo estado de calamidade financeira do município “criou conveniente bolha de proteção em que permite ao governo fazer o que bem entender com as contas públicas”.

Ontem, Jesomar amenizou as críticas. “Com o limão, faremos uma limonada”, disse, em referência à recusa do governo em atender às reivindicações. “Teremos que ter calma, porque vamos discutir paralelamente (a campanha salarial de) 2019”, emendou.

O resultado da assembleia de ontem foi comemorado pelo governo Alaíde, que também mudou o discurso e prometeu “boa vontade” para repor, no mínimo, a inflação ainda neste ano. “Estamos fazendo um esforço tremendo no sentido de redução dos gastos e contratos. Essa questão da folha de pagamento é a que pega mais. Qualquer aumento que seja causa impacto significante. Numa situação de penúria, todo gasto é considerável. O sindicato tem sido muito solidário com a gente. Não tenho dúvidas de que o resultado dessa assembleia de hoje (ontem) é demonstração de compreensão da categoria”, frisou o secretário de Governo e de Saúde, Antônio Carlos de Lima (PRTB), que vinha conduzindo as negociações.

O Sindserv promete entregar hoje ofício à prefeita solicitando a manutenção da mesa de negociação salarial deste ano.

Por Júnior Carvalho - Diário do Grande ABC
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