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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/12/2011 | Política
Sindicatos fazem ato contra relógio em Ribeirão Pires
Sindicatos fazem ato contra relógio em Ribeirão Pires  Ato terminou com um abraço simbólico ao Jardim Japonês. Foto: Luciano Vicioni
Ato terminou com um abraço simbólico ao Jardim Japonês. Foto: Luciano Vicioni
Na praça, manifestantes deram um abraço simbólico no Jardim Japonês

Sindicatos, movimentos sociais e a população de Ribeirão Pires se reuniram na tarde desta quarta-feira (07/12) no Paço Municipal para protestar contra a construção do Centro de Exposição Histórica com um relógio, importado da Suíça, que o prefeito Clóvis Volpi (PV) quer instalar em frente ao Jardim Japonês, na cidade.

O ato teve início em frente ao terminal da cidade, após a concentração, as pessoas saíram em caminhada, acompanhadas de um carro de som, até a praça. “Os trabalhadores nas fábricas vieram nos perguntar por que os investimentos não eram feitos nos bairros, ao invés de serem gastos com um relógio importado. Então, isso mostra que todos estão preocupados com a situação”, afirmou o representante do Sindicato dos Metalúrgicos, Juarez Costa.

A manifestação foi organizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Sindicatos da Construção Civil, Metalúrgicos, Químicos, Saúde Privada, Gráficos e Bancários. “Esta obra não tem sentido para a cidade. O importante é que o dinheiro seja investido em prioridades como a Saúde, que está precária no município”, opinou Mauro Coelho, representante do sindicato da Construção Civil.

Ao chegar a praça, os manifestantes deram um abraço simbólico no Jardim Japonês, para sinalizar a preservação do espaço. “A possibilidade da edificação se quer foi levada à discussão com a população. O projeto muda completamente a arquitetura da cidade e acaba com a história, que deveria ser preservada”, declarou Fernanda Henrique, moradora de Ribeirão e membro do Conselho de Cultura da cidade.

A proposta é construir uma torre de 21,5 metros de altura na região central de Ribeirão. O edifício deve abrigar um salão para exposições históricas e artísticas e será erguida uma torre de quatro níveis de altura com o relógio de quatro faces. O recurso de R$ 2,2 milhões é originado da verba do Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias).

Jardim Japonês - O principal tema da manifestação foi a preservação do Jardim Japonês, que de acordo com Neusa Nakano, membro da colônia japonesa do município, foi construído por Mitio Tanaka em 1971. “A placa que foi grudada na pedra do jardim foi escrita e trazida especialmente para ser colocada em Ribeirão, por conta da força da colônia aqui na cidade”, disse.

Entretanto, apesar do ato, a Prefeitura alegou que o local deve ser mantido. “É esperado na próxima semana a visita do cônsul do Japão na cidade para participar do lançamento do projeto de revitalização do mesmo”, afirma a nota oficial.

Por Fabíola Andrade - ABCD Maior
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