DATA DA PUBLICAÇÃO 19/10/2012 | Setecidades
Sindicato quer mais fiscalização em obra após acidente fatal
Local do acidente na Rua Frei Gaspar, em São Bernardo, onde um operário morreu durante os trabalhos. Foto: Andris Bovo
Sintracom culpa empresa por morte de operário em obra de construção civil
O Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bernardo e Diadema) irá encaminhar na próxima semana um oficio ao Ministério do Trabalho para cobrar mais fiscalizaçãos nas obras da Região. O intuito é evitar acidentes ou morte de trabalhadores. O sindicato ainda afirma que houve irresponsabilidade da Incorporadora ACS na obra particular no centro da cidade e que a morte do operário, Aureliano Pereira da Silva, 54 anos, quarta-feira (17/10) poderia ter sido evitada.
O secretário de Saúde e Segurança do Trabalho do Sintracom, José Nilson Alves Lacerda, explicou que são constantes os acidentes na área da construção civil e que é necessário mais agilidade do ministério nas fiscalizações. “Sabemos que muitos acidentes não são comunicados, e mesmo assim temos um número elevadíssimo de acidentes como queda de andaime, entre outros. Quando solicitamos a fiscalização, a média de prazo para que o ministério efetue é de seis meses. Nesse período a obra já até acabou, ou não está mais tão crítica como estava”. O oficio será encaminhado pelo departamento jurídico do sindicato na próxima semana. O objetivo é que a fiscalização evite mais casos como o do operário Silva.
No local - O acidente ocorreu por volta das 8h quando Silva fazia trabalho de perfuração dentro de uma cratera, que desmoronou. Um vergalhão atingiu o operário na altura do abdômen. Silva ainda foi socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. De acordo com informações da polícia, a cratera onde Silva trabalhava servirá de alicerce para os prédios a serem construídos no local. A intensa chuva da madrugada que ocorreu na quarta é uma das hipóteses para as causas do acidente que será investigado pelo 1º DP (Distrito Policial) de São Bernardo. De acordo com a Defesa Civil do município, que esteve no local para avaliar o espaço, somente nesta madrugada choveu cerca de 10 milímetros.
A empresa - O secretário de Segurança do Sindicato afirmou ainda que o acidente na obra da Incorporadora ACS, na Rua Frei Garpar, 927, ocorreu por irresponsabilidade do engenheiro, que permitiu a continuidade do trabalho mesmo após a intensa chuva da madrugada, que deixou o solo encharcado. “É obvio que a terra iria ceder porque estava muito molhado, ele (engenheiro) não deveria permitir que esse serviço fosse executado. Ele colocou em risco a vida do trabalhador e o acidente foi fatal. E, antes de a polícia chegar, ainda mexeram no local do acidente para amenizar a culpa da construtora, tornando o local o mais possível dentro das exigências de segurança. Eu estava lá e vi", assegurou Lacerda.
A assessoria de imprensa da ACS Incorporadora informou que a Norpal Construtora, prestadora de serviço e responsável pela obra da Rua Frei Gaspar, em São Bernardo, lamenta profundamente o ocorrido e reafirma que todos os procedimentos de seguranças foram cumpridos. Na quarta-feira não houve atividades na obra desde o acidente, apesar de o local ter sido liberado pela perícia da Polícia Técnica. A empresa alegou que não modificou o local do acidente como o sindicato argumentou e que a polícia estava no local desde o momento que o resgate chegou.
O Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bernardo e Diadema) irá encaminhar na próxima semana um oficio ao Ministério do Trabalho para cobrar mais fiscalizaçãos nas obras da Região. O intuito é evitar acidentes ou morte de trabalhadores. O sindicato ainda afirma que houve irresponsabilidade da Incorporadora ACS na obra particular no centro da cidade e que a morte do operário, Aureliano Pereira da Silva, 54 anos, quarta-feira (17/10) poderia ter sido evitada.
O secretário de Saúde e Segurança do Trabalho do Sintracom, José Nilson Alves Lacerda, explicou que são constantes os acidentes na área da construção civil e que é necessário mais agilidade do ministério nas fiscalizações. “Sabemos que muitos acidentes não são comunicados, e mesmo assim temos um número elevadíssimo de acidentes como queda de andaime, entre outros. Quando solicitamos a fiscalização, a média de prazo para que o ministério efetue é de seis meses. Nesse período a obra já até acabou, ou não está mais tão crítica como estava”. O oficio será encaminhado pelo departamento jurídico do sindicato na próxima semana. O objetivo é que a fiscalização evite mais casos como o do operário Silva.
No local - O acidente ocorreu por volta das 8h quando Silva fazia trabalho de perfuração dentro de uma cratera, que desmoronou. Um vergalhão atingiu o operário na altura do abdômen. Silva ainda foi socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. De acordo com informações da polícia, a cratera onde Silva trabalhava servirá de alicerce para os prédios a serem construídos no local. A intensa chuva da madrugada que ocorreu na quarta é uma das hipóteses para as causas do acidente que será investigado pelo 1º DP (Distrito Policial) de São Bernardo. De acordo com a Defesa Civil do município, que esteve no local para avaliar o espaço, somente nesta madrugada choveu cerca de 10 milímetros.
A empresa - O secretário de Segurança do Sindicato afirmou ainda que o acidente na obra da Incorporadora ACS, na Rua Frei Garpar, 927, ocorreu por irresponsabilidade do engenheiro, que permitiu a continuidade do trabalho mesmo após a intensa chuva da madrugada, que deixou o solo encharcado. “É obvio que a terra iria ceder porque estava muito molhado, ele (engenheiro) não deveria permitir que esse serviço fosse executado. Ele colocou em risco a vida do trabalhador e o acidente foi fatal. E, antes de a polícia chegar, ainda mexeram no local do acidente para amenizar a culpa da construtora, tornando o local o mais possível dentro das exigências de segurança. Eu estava lá e vi", assegurou Lacerda.
A assessoria de imprensa da ACS Incorporadora informou que a Norpal Construtora, prestadora de serviço e responsável pela obra da Rua Frei Gaspar, em São Bernardo, lamenta profundamente o ocorrido e reafirma que todos os procedimentos de seguranças foram cumpridos. Na quarta-feira não houve atividades na obra desde o acidente, apesar de o local ter sido liberado pela perícia da Polícia Técnica. A empresa alegou que não modificou o local do acidente como o sindicato argumentou e que a polícia estava no local desde o momento que o resgate chegou.
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