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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/10/2013 | Economia
Sindicato dos Químicos do ABC completa 75 anos
Sindicato dos Químicos do ABC completa 75 anos Foto:  Denis Maciel/DGABC
Foto: Denis Maciel/DGABC
O Sindicato dos Químicos do ABC completa 75 anos hoje. E, dentro deste período de lutas por melhorias laborais, jurídicas e econômicas aos trabalhadores, dirigentes atuais e antigos reconhecem que a entidade ganha força a cada ano. Principalmente pela facilidade de diálogo com os empresários e pela força de mobilização dos sindicalistas, que atualmente não são vistos como inimigos do governo, como nas décadas de 1940, 1950 e 1960.

Para o diretor do sindicato e coordenador da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT do Estado de São Paulo), Raimundo Suzart, a principal conquista para a categoria – que sempre tenta a negociação por meio de acordo coletivo estadual –, foi o reconhecimento da união estável de pessoas do mesmo sexo. Portanto, os funcionários homossexuais passaram, em 2012, a ter os mesmos direitos dos casais heterossexuais, a exemplo de desconto no plano de saúde para o cônjuge.

Atualmente, as negociações da categoria são feitas em dois períodos do ano. Uma, no primeiro semestre (em abril), é realizada apenas com o setor farmacêutico, que na região possui seis empresas e aproximadamente 2.000 empregados. “Garantimos a esse setor a redução da carga horária semanal de 44 para 40 horas semanais”, destacou Suzart.

O dirigente pontuou que esse benefício ainda não chegou para o outro grupo de companhias, formado por 11 bancadas patronais e com negociações salariais no segundo semestre (neste mês), “por causa do amplo número de empresas distintas”. Neste segmento, a entidade defende 38 mil trabalhadores.

Trajano José das Neves, hoje com 87 anos, tomou as rédeas do sindicato entre 1955 e 1968. Um período, como ele mesmo define, de dificuldades, principalmente devido ao golpe militar, em 1964. “Eu fui o único presidente de um sindicato da região que não foi preso naquele ano. Mas isso aconteceu porque eu fiquei três dias escondido dos militares”, revelou. Naquela época, os sindicatos eram vistos como opositores ao governo.

Neves destacou ainda que foi criador, no comando da entidade, do projeto do abono salarial de Natal. “Fui até Genebra (Suíça – a convite do governo federal) apresentá-lo. Depois de uns anos (em 1962), criaram a lei do 13º salário.”

Hoje, o sindicato não realizará evento para comemorar a data. Mas, segundo o presidente Paulo Lage, a entidade já se prepara para, em 2014, organizar grande debate com ex-sindicalistas e a imprensa para comemorar os 76 anos junto aos 45 anos do jornal Sindiquim, veículo da entidade para a região.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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