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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/01/2016 | Economia
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC negocia PPE com mais 3 empresas
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC negocia PPE com mais 3 empresas Rafael Marques, presidente do Sindicato: “Expectativa é que as coisas melhorem em 2016 no âmbito das exportações”. Foto: Adonis Guerra/SMABC
Rafael Marques, presidente do Sindicato: “Expectativa é que as coisas melhorem em 2016 no âmbito das exportações”. Foto: Adonis Guerra/SMABC
Programa de Proteção ao Emprego, que já conta com 24,5 mil beneficiados, pode ser levado a mais 500 metalúrgicos

Os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC negociam o PPE (Programa de Proteção ao Emprego) com mais três fábricas da Região neste mês. Cerca de 500 trabalhadores poderão ser beneficiados com os novos acordos. Outros 24.500 funcionários da base do sindicato já estão assegurados no programa.

O PPE foi implantado pelo governo federal há seis meses como alternativa aos empresários para evitar as demissões. A ideia do programa é inspirada no modelo alemão utilizado em época de crise econômica. No Brasil, permite a redução da jornada de trabalho e salário em até 30%. E conta com uma complementação de 50% da perda salarial pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Após seis meses do início, o programa beneficou 41 mil trabalhadores de 39 empresas de 12 setores produtivos no País. O setor automotivo foi um dos mais impactados pela retração econômica do ano passado, e por isso lidera o número de empresas credenciadas. As fabricantes de veículos fecharam o ano com queda de 22,8% em produção.

“Temos 130 mil funcionários diretos, isto é uma queda de 10,2% na comparação com 2014. Estamos com a mesma quantidade de mão de obra de 2009 e 2010. Para se ter ideia, fechamos o ano com 5,1 mil funcionários em lay off e 35,6 mil no PPE”, afirmou o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan.

Somente na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, 11 empresas firmaram o acordo, preservando 24.500 empregos. “O PPE foi fundamental, já que outras ações já haviam sido implantadas para assegurar os empregos. A expectativa é de que as coisas melhorem em 2016 no âmbito das exportações e com o possível programa de renovação da frota de caminhões”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.

De acordo com o sindicalista, mais três empresas negociam acordo coletivo com o sindicato e podem formalizar ao Ministério do Trabalho e Emprego o credenciamento ainda neste mês. “São empresas de Ribeirão Pires e São Bernardo e dos segmentos de autopeças, aço e parafusos. Se conseguirmos serão mais 500 trabalhadores preservados, e isto é uma vitória para todos nós”, afirmou Marques.

Nas demais cidades da Região, uma autopeças de Santo André também aderiu ao PPE e com isso evitou o corte de 160 funcionários.

Lay off

Outro modelo de ferramenta utilizada para preservar os empregos é o lay off, que é utilizado desde 2001 e permite suspender o contrato de trabalho por até cinco meses. Durante esse tempo, os funcionários podem fazer cursos de qualificação, recebem seguro desemprego do governo e, em alguns casos, as empresas complementam os salários. No ABCD, cerca de 3.800 funcionários do setor metalúrgico estão afastados por este mecanismo. Para o trabalhador a principal diferença entre as duas ferramentas é que no PPE o salário é maior e por mais tempo.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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