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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/06/2012 | Economia
Sindicato dos Bancários paralisa quatro agências do HSBC em Santo André
Sindicato dos Bancários paralisa quatro agências do HSBC em Santo André Protesto de sindicalistas fecha agências do HSBC em Santo André. Foto: Divulgação
Protesto de sindicalistas fecha agências do HSBC em Santo André. Foto: Divulgação
“Dia Nacional da Luta” reivindica melhor remuneração e menor carga de trabalho

O Sindicato dos Bancários do ABC paralisou durante o dia, nesta quinta-feira (14/06), quatro agências do HSBC em Santo André, nos bairros do Centro, Utinga, Parque das Nações e Bairro Jardim. A manifestação faz parte do Dia Nacional de Luta, organizado pela Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), como resposta à falta de resultados entre as últimas conversas com o banco que ocorreram na segunda-feira (04/06), por uma melhor remuneração, menor carga de trabalho, além da redução das tarifas bancárias das agências pelo País.

Também participaram do protesto 23 agências em Curitiba (PR), sete em São Paulo (SP), cinco em Guarulhos (SP), duas em Bragança Paulista (SP), uma em Barretos (SP) e outra em Araraquara (SP). Ainda na Região foi paralisada a sede regional do banco em São Caetano, responsável também por São Paulo e pela Baixada Santista. Nas cidades paulistas de Catanduva, Limeira e Bauru também ocorreu o atraso de duas horas na abertura das agências presentes em cada município.

De acordo com Gheorge Vitti, diretor de imprensa do Sindicato na Região, as principais reclamações da entidade são contra a onda de demissões que o banco vem provocando e as “metas pesadas” de trabalho impostas aos funcionários. O HSBC fechou no ano passado diversas agências pela América Latina e pelo Brasil, devido à dificuldade de competição com outros bancos. O Sindicato exige mais contratações. Também reclama que as metas de trabalho a que os funcionários são submetidos, como determinado número de vendas de seguros do banco a clientes, são muito altas e comprometem a saúde dos bancários.

Juros - Ainda de acordo com o diretor, o rendimento do banco no Brasil representa 30% do mundial. O motivo seriam as “altas tarifas bancárias” empregadas pelo HSBC, que vem resistindo mais do que outros bancos às pressões do governo federal para reduzir os juros. O banco, ainda para Vitti, vem se aproveitando da fragilidade da legislação para pagar menos impostos. O HSBC estaria registrando com mais frequência do que outros bancos, em seus balanços trimestrais, clientes que realizam empréstimos como possíveis devedores, o que torna no planejamento o lucro do banco menor que o real. “A cada R$ 1.000,00 que se empresta, R$ 3.000,00 se planeja que não vai ser pago, aí sai no balanço um lucro menor”.

Vitti ressalta, entretanto, que a medida não é ilegal, mas é “uma ação ruim” que o sindicato vem combatendo.

Outras reclamações - O Sindicato dos Bancários do ABC também exige que seja dado aos funcionários um “plano de previdência complementar”, que daria uma aposentadoria além da dada pelo INSS, através de um fundo onde eles e o banco investiriam ao longo dos anos. Também se critica o “desrespeito dos bancos com seus clientes”, que são sujeitados a um mau atendimento com longas filas e falta de funcionários.

A assessoria do HSBC informa que “respeita o direito democrático de manifestação dos sindicatos, mas não comenta publicamente as reivindicações, pois há comitês permanentes para a discussão de questões bilaterais", em referência aos COEs (Comitês de Organização dos Empregados) onde são feitas as conversas entre os sindicatos e o banco.

Por Arthur Gandini - ABCD Maior
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