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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/10/2012 | Tecnologia
Sinal 4G chega na região em 2013
Sinal 4G chega na região em 2013 Imagem Ilustrativa. Foto: tecnologia4gbr.com
Imagem Ilustrativa. Foto: tecnologia4gbr.com
Estão na região duas das primeiras cidades que terão cobertura da nova tecnologia de telefonia móvel, a 4G. Por determinação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), as operadoras vão disponibilizar o novo sinal em 50% das áreas urbanas de São Caetano e São Bernardo até 31 de dezembro de 2013.

A tecnologia de telefonia 4G comporta maior velocidade na transferência de arquivos pela internet. Em comparação com a 3G, pode carregar entre dez e 20 vezes mais dados por segundo. Os consumidores que utilizarem aparelhos celulares compatíveis terão acesso a vídeos de alta qualidade, por exemplo, sem passar alguns segundos ou minutos esperando o carregamento, vão baixar mais rápido músicas e abrir instantaneamente os sites interativos, sem contar o ganho de qualidade nas chamadas de vídeo. As ligações telefônicas não terão mudanças tão perceptíveis.

A região entrou na rota antecipada do 4G, cujo prazo limite de implantação é até 31 de dezembro de 2016 para as cidades com mais de 100 mil habitantes, por causa da Copa do Mundo de Futebol. A agência determinou que as operadoras ofereçam cobertura para todas as sedes e subsedes do evento esportivo até o fim do ano que vem.

E São Caetano e São Bernardo, subsedes, estão na lista das 24 cidades credenciadas para acolher atletas e turistas.

A Capital, sede da Copa das Confederações, será coberta um pouco antes. Os municípios que sediarão esse evento, segundo a Anatel, terão 50% da área urbana com 4G até o meio do ano que vem.

Segundo o gerente operacional de gerenciamento de informações técnicas da Anatel, Felipe Roberto de Lima, a antecipação para as subsedes, e também às sedes, tem como objetivo a Copa. "É para atender o evento, como oferecer cobertura nos estádios, nas áreas dos hotéis e nos locais em que a Fifa (Federação Internacional de Futebol) transmitirá os jogos. Desta maneira, 50% das áreas urbanas das subsedes e sedes será mais do que o suficiente."

Troca de recepção

Quem sair dessas áreas de cobertura, durante a Copa, não terá o sinal 4G disponível, mas os aparelhos celulares compatíveis terão sistema de conversão imediata para o sinal 3G ou 3,5G, sistema atual.

Porém o presidente da consultoria especializada em telecomunicação Teleco, Eduardo Tude, está otimista. "É possível que as operadoras entrem de uma vez só em toda a Grande São Paulo."

A expectativa da Anatel, segundo Lima, é que as operadoras cubram a Região Metropolitana pelo potencial econômico da população.

Tecnologia tem menos alcance do que 3G

Um dos problemas que podem travar a expansão da cobertura 4G no Grande ABC é a demanda de investimento das operadoras na infraestrutrura de telefonia móvel. As empresas terão que investir em novas antenas, tendo em vista que o sinal de 4G atinge bem menos distância do que o 3G, devido à sua frequência ser mais alta, 2,5 GHz contra 1,9 a 2,1 GHz.

Para exemplificar essa maior demanda por aparelhos retransmissores, Claro, Oi, Tim e Vivo assinaram acordo para, no futuro, compartilhar as suas torres, nas quais ficam instaladas as antenas.

O professor de Engenharia de Computação João Carlos Lopes Fernandes, que ministra aulas no Instituto Mauá de Tecnologia, explica que uma antena consegue enviar o sinal de 3G para um raio de 5 até 20 quilômetros. Por outro lado, para o 4G, o raio atinge entre 400 metros e 2 quilômetros. "Para uma cobertura estável, as operadoras terão que aumentar entre três e cinco vezes o número de antenas."

O gerente operacional de gerenciamento de informações técnicas da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Felipe Roberto de Lima, não descarta a hipótese de as cidades ficarem repletas de torres. Mas lembra que existem opções de antenas para colocar em cima dos prédios ou dentro de shopping ou túnel de metrô, como já ocorre hoje.

Celular compatível vai pesar no bolso do consumidor

O consumidor encontrará os preços dos celulares para o sinal 4G bem mais salgados do que os adaptados ao 3G. "Com certeza vamos ter um período de equipamentos novos, com preços mais caros, mas a tendência é de o preço cair com o passar do tempo", prevê o professor de Segurança Aplicada da Fiap Luís Mateus da Silva Matos.

No início do 3G no Brasil, entre 2007 e 2008, os telefones que aceitavam esse sinal custavam entre R$ 500 e R$ 2.000. Hoje é possível encontrar por R$ 200. Atualmente, não há aparelhos 4G no País, só importados, e o popular iPhone 5 norte-americano não funcionará na frequência nacional. Quando chegarem por aqui, o professor João Carlos Fernandes, do Instituto Mauá, estima preços iniciais na casa dos R$ 3.000.

Por Pedro Souza - Diário do Grande ABC
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