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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/12/2015 | Geral
Simulador de direção começa a vigorar em todo Estado no dia 14
 Simulador de direção começa a vigorar em todo Estado no dia 14 Foto: Ricardo Trida/DGABC
Foto: Ricardo Trida/DGABC
A partir do dia 14, todos os candidatos à obtenção da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) na categoria B (carro) que iniciarem o processo do curso ministrado pelos CFCs (Centros de Formação de Condutores) terão, obrigatoriamente, que realizar cinco horas/aula em simulador de direção veicular, uma delas reproduzindo a condução em período noturno. A exigência valerá em todo o Estado de São Paulo, conforme portaria do Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo).

As aulas no simulador deverão ser realizadas obrigatoriamente após a conclusão do curso teórico, de 45 horas/aulas, e antes da realização do exame teórico.

A medida da implantação do simulador de direção foi estabelecida pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) por meio da resolução 543. Apesar de o órgão federal conceder prazo até o dia 31 para que os Detrans de todo o País implantem a norma, o Estado de São Paulo decidiu antecipar a exigência.

“Para que tanto as autoescolas como os cidadãos possam se organizar melhor, optamos por não deixar a implantação da medida para a última hora. Desse modo, o candidato que fizer o exame médico a partir do dia 14 provavelmente iniciará as aulas no simulador em janeiro, após concluir as aulas teóricas”, informa o diretor-presidente do Detran-SP, Daniel Annenberg.

Desde julho do ano passado, o simulador de direção veicular já é utilizado de forma opcional pelo candidato. Atualmente, existem mais de 1.000 simuladores cadastrados no Estado e cerca de 311,5 mil aulas foram registradas nos equipamentos.

Ontem, o Diário percorreu CFCs da região e constatou que o preço por cada aula no simulador de direção varia de R$ 15 (São Bernardo) a R$ 50 (São Caetano). Em Santo André o valor é de, em média, R$ 25, e em Mauá, R$ 37.

No Grande ABC, boa parcela dos CFCs optou por alugar o equipamento. “O preço para compra é quase de um carro, cerca de R$ 40 mil”, relata a diretora de ensino de centro de formação de São Caetano, Marisa Nuez Bielawski

De acordo com Nilce Peres, diretora de ensino de CFC localizado em Santo André, a instalação do simulador não é lucrativa para o centro. “Não ganhamos quase nada com isso, diferentemente do que as pessoas pensam. Cobramos R$ 25, mas passamos R$ 17,50 para a empresa da qual alugamos o aparelho.”

O simulador que reproduz o ambiente que o futuro motorista, possivelmente, vivenciará nas ruas – como chuva, neblina e animais na via –, e a convivência com pedestres, motociclistas, ciclistas e demais usuários tem causado opiniões diversas entre os futuros motoristas.

“Eu apoio a medida. Não tinha noção nenhuma de como era dirigir. Com o simulador, temos tempo para aprender sem a pressão de estar na rua”, relata a estudante Jacqueline Barros, 19 anos.

Já para o ajudante geral Wellington Muniz, 21, o simulador é desnecessário. “Eu já sabia dirigir, então, não vejo necessidade disso se posso fazer na prática.”

Região receberá projeto piloto para monitoramento de carros

Anunciado no fim do ano passado, o projeto piloto que propõe o monitoramento por câmeras e telemetria das provas práticas de direção veicular para categoria B (carros) terá seus primeiros testes em duas cidades da região: Santo André e São Bernardo. A etapa deve começar no primeiro semestre de 2016, um ano depois de o Detran-SP anunciar a medida.

Segundo o órgão, dois projetos serão testados simultaneamente. O primeiro será em São Bernardo. Neste caso, o edital para contratação de empresa foi publicado no fim de outubro. A vencedora irá fornecer seis carros com câmeras, sensores e equipamentos para operação do processamento e armazenagem dos dados.

No caso de Santo André, outro edital deve ser publicado em breve. O projeto piloto é semelhante ao de São Bernardo, entretanto, prevê que os equipamentos sejam colocados em carros das autoescolas.

A ideia é que os exames que testam as aptidões práticas dos candidatos sejam acompanhados por meio de diferentes recursos tecnológicos, como áudio e vídeo, o que impediria fraudes.

Por Daniel Macário - Diário do Grande ABC
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