DATA DA PUBLICAÇÃO 29/01/2009 | Turismo
Simplesmente esplêndido
No verão de 2000/2001, os mares verde-amarelos se agitaram com a chegada do navio Splendour of the Seas, da Royal Caribbean, considerado, na época, um dos maiores e mais chiques transatlânticos do mundo, com lobby de sete andares, cassino, spa, academia, boate e hidromassagens ao ar livre. Depois de arrebatar corações por duas temporadas, o gigante dos mares deixou saudades. Foi eleito por internautas brasileiros como o melhor cruzeiro do mundo por quatro anos consecutivos, mas só retornou à costa tupiniquim no verão passado.
Em seu roteiro inaugural por Santos, Búzios e Ilhabela no último dia 16 de dezembro, o queridinho dos brasileiros mostrou-se ainda mais em forma, com novas opções de lazer e a promessa de, desta vez, vir para ficar. Pelo menos, até 2010, pois a Sun & Sea, representante oficial da Royal no Brasil, já está vendendo cabines para o ano que vem, o que garante o retorno do navio na próxima temporada.
Com 268 metros de comprimento, 11 andares, 70 mil toneladas e capacidade para 2.076 hóspedes, o Splendour, hoje, já não é dos maiores: perde de longe para o irmão caçula Freedom of the Seas - que chega a levar 4.375 passageiros e pesa 158 mil toneladas - e mais ainda para os futuros filhos da Royal, que prometem ganhar os mares até o ano que vem levando mais de 5.400 hóspedes a bordo. Também não esbanja extravagâncias como pista de patinação no gelo, ringue de boxe ou o parque aquático com simulador de ondas do Freedom.
Em compensação, os tamanhos ‘diminutos'' lhe garantem algumas vantagens, como a facilidade de acesso aos restaurantes, às cabines e às áreas de lazer. Também fica mais fácil encontrar aquele amigo perdido nos espaços comuns em meio ao mundaréu de hóspedes.
E se ficou pequeno em tamanho, nunca deixou de perder a majestade no quesito charme. O solário com teto retrátil e o restaurante com paredes de vidro, por exemplo, garantem uma constante sensação de liberdade em alto-mar, sem aquela impressão de confinamento que alguns navios costumam deixar.
O serviço de primeira da tripulação é outro grande diferencial. Sem falar nas novidades de lazer, que incluem parede de escalada, mais atrações infantis, quartos repaginados e uma sorveteria que faz qualquer um se render aos prazeres da gula.
É bem verdade que, sob chuva incessante, algumas atrações preferidas dos passageiros perdem a razão de ser. O muro de escalada, a piscina ao ar livre e o espaço para a prática de minigolfe, por exemplo, ficam às traças, enquanto dezenas de hóspedes disputam a vez em uma das quatro jacuzzis, de água quentinha, disponíveis no solário e na área aberta, em meio a uma infinidade de espreguiçadeiras vazias.
Mas se por um lado a chuva frustra os sonhos de pegar um sol em alto-mar, por outro incentiva o turista a explorar alguns atrativos do navio que costumam passar despercebidos na presença do astro-rei.
No segundo andar, a biblioteca oferece baralhos e jogos de tabuleiro, além de livros, é claro. No quarto deque, um cassino ajuda a torrar uns dólares ou a faturar mais alguns para gastar em uma das lojinhas de importados da butique. E para compensar a comilança no Windjammer - o restaurante 24 horas localizado no deque 9 - a academia, o salão de beleza, o spa e a pista de Cooper são boas pedidas.
As refeições no Splendour of the Seas, aliás, merecem capítulo à parte. Com ou sem chuva, é quase impossível resistir ao menu.
Mas basta o Sol voltar a dar o ar da graça para a rotina se transformar a bordo. As mesmas espreguiçadeiras que há pouco permaneciam empilhadas num canto voltam a se espalhar em torno da piscina. E os semblantes apreensivos, que outrora beiravam o mau humor, caem na descontração como num passe de mágica.
É hora de correr atrás do prejuízo, seja tomando a embarcação que leva ao ponto de parada, seja se acabando de dançar ao som ao vivo do samba e axé à beira da piscina, para afugentar a urucubaca do mau tempo e aproveitar o que resta do dia. Tudo no balanço dos quadris e do mar.
A jornalista viajou a convite da Sun & Sea
Em seu roteiro inaugural por Santos, Búzios e Ilhabela no último dia 16 de dezembro, o queridinho dos brasileiros mostrou-se ainda mais em forma, com novas opções de lazer e a promessa de, desta vez, vir para ficar. Pelo menos, até 2010, pois a Sun & Sea, representante oficial da Royal no Brasil, já está vendendo cabines para o ano que vem, o que garante o retorno do navio na próxima temporada.
Com 268 metros de comprimento, 11 andares, 70 mil toneladas e capacidade para 2.076 hóspedes, o Splendour, hoje, já não é dos maiores: perde de longe para o irmão caçula Freedom of the Seas - que chega a levar 4.375 passageiros e pesa 158 mil toneladas - e mais ainda para os futuros filhos da Royal, que prometem ganhar os mares até o ano que vem levando mais de 5.400 hóspedes a bordo. Também não esbanja extravagâncias como pista de patinação no gelo, ringue de boxe ou o parque aquático com simulador de ondas do Freedom.
Em compensação, os tamanhos ‘diminutos'' lhe garantem algumas vantagens, como a facilidade de acesso aos restaurantes, às cabines e às áreas de lazer. Também fica mais fácil encontrar aquele amigo perdido nos espaços comuns em meio ao mundaréu de hóspedes.
E se ficou pequeno em tamanho, nunca deixou de perder a majestade no quesito charme. O solário com teto retrátil e o restaurante com paredes de vidro, por exemplo, garantem uma constante sensação de liberdade em alto-mar, sem aquela impressão de confinamento que alguns navios costumam deixar.
O serviço de primeira da tripulação é outro grande diferencial. Sem falar nas novidades de lazer, que incluem parede de escalada, mais atrações infantis, quartos repaginados e uma sorveteria que faz qualquer um se render aos prazeres da gula.
É bem verdade que, sob chuva incessante, algumas atrações preferidas dos passageiros perdem a razão de ser. O muro de escalada, a piscina ao ar livre e o espaço para a prática de minigolfe, por exemplo, ficam às traças, enquanto dezenas de hóspedes disputam a vez em uma das quatro jacuzzis, de água quentinha, disponíveis no solário e na área aberta, em meio a uma infinidade de espreguiçadeiras vazias.
Mas se por um lado a chuva frustra os sonhos de pegar um sol em alto-mar, por outro incentiva o turista a explorar alguns atrativos do navio que costumam passar despercebidos na presença do astro-rei.
No segundo andar, a biblioteca oferece baralhos e jogos de tabuleiro, além de livros, é claro. No quarto deque, um cassino ajuda a torrar uns dólares ou a faturar mais alguns para gastar em uma das lojinhas de importados da butique. E para compensar a comilança no Windjammer - o restaurante 24 horas localizado no deque 9 - a academia, o salão de beleza, o spa e a pista de Cooper são boas pedidas.
As refeições no Splendour of the Seas, aliás, merecem capítulo à parte. Com ou sem chuva, é quase impossível resistir ao menu.
Mas basta o Sol voltar a dar o ar da graça para a rotina se transformar a bordo. As mesmas espreguiçadeiras que há pouco permaneciam empilhadas num canto voltam a se espalhar em torno da piscina. E os semblantes apreensivos, que outrora beiravam o mau humor, caem na descontração como num passe de mágica.
É hora de correr atrás do prejuízo, seja tomando a embarcação que leva ao ponto de parada, seja se acabando de dançar ao som ao vivo do samba e axé à beira da piscina, para afugentar a urucubaca do mau tempo e aproveitar o que resta do dia. Tudo no balanço dos quadris e do mar.
A jornalista viajou a convite da Sun & Sea
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