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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/12/2012 | Economia
Shoppings prevêem expansão de até 35%
Shoppings prevêem expansão de até 35% Expansão Grand Plaza Shopping, em Santo André
Expansão Grand Plaza Shopping, em Santo André
A data mais espera pelo varejo se aproxima. A 23 dias do Natal, os lojistas se mostram otimistas e acreditam que os consumidores irão lotar os shoppings do Grande ABC. Os comerciantes do Grand Plaza Shopping, em Santo André, esperam que as vendas subam até 35% na comparação com a mesma data de 2011. O índice alto é em virtude da expansão do centro de compras em novembro.

Marcos Evangelho, gerente geral do Shopping Praça da Moça, de Diadema, acredita que as comercializações serão 15% maiores do que em 2011. "Graças à permanente qualificação do nosso mixde produtos e às ações diferenciadas que estamos realizando, nossa expectativa para o Natal deste ano é bastante positiva. Quanto ao fluxo de clientes o aumento deve ser de 12%", conta o executivo

Já no Shopping ABC, que fica em Santo André, o presidente da Associação dos Lojistas do empreendimento, Luiz Carlos Sobrinho, estima que o acréscimo no volume de comercializações deve ficar entre 5% e 10% em relação ao Natal do ano passado. "Estamos com essa expectativa em função do aumento do tíquete médio, já que não acreditamos em crescimento no fluxo de clientes, que deve se manter igual a 2011."/CW

A administração do Mauá Plaza Shopping prevê alta de 12% nas vendas e de 15% no volume de clientes ante o último mês de 2011. O índice é praticamente o mesmo esperado pelos comerciantes do ParkShopping São Caetano, inaugurado há um ano: de 10%, em média.

Apesar de não arriscar percentual, o superintendente do Shopping Metrópole, de São Bernardo, Roberto Pereira, se diz muito otimista. "O bom momento econômico que o Brasil passa, com certeza, será refletido nas vendas deste período." Segundo ele, em dezembro do ano passado o centro de compras recebeu 1 milhão de consumidores. "Acreditamos que neste ano vamos superar esse fluxo", completa.

CAUTELOSOS - Apesar de confiar que os resultados do Natal serão bons, o comércio de rua da região é mais cauteloso quanto ao índice de crescimento em comparação aos shoppings. O presidente da Sol (Sociedade Oliveira Lima e Região), Hélio Farber, aposta que as comercializações no período natalino crescerão 7% em média. "As pessoas vão optar pelas lembrancinhas, ou pelo menos, 70% dos consumidores. O tíquete médio deve ser de cerca de R$ 30."

Em 2011, os comerciantes do Calçadão da Oliveira Lima em Santo André tiveram alta de 12% nas vendas. "No ano passado a economia estava mais aquecida. As pessoas, agora, querem pagar dívidas", completa.

O presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), Valter Moura, conta que os lojistas de rua já estão com estoques prontos para atender à demanda. "O Natal deverá favorecer as vendas populares em até 6%. Isso é reflexo do momento econômico. Mesmo assim, é um bom índice." Segundo o dirigente da entidade, a média de gasto de um casal deve girar em torno de R$ 450.

A preferência dos clientes, dizem os comerciantes da região, deve obedecer à seguinte ordem: vestuários, calçados, cosméticos e eletrônicos, como celulares.

Horários de funcionamento são ampliados

Com a proximidade do Natal, os shoppings instalados no Grande ABC, como todos os anos, irão ampliar os horários de funcionamento. A partir do dia 7 já há mudanças. Os empreendimentos passam a fechar por volta das 23h.

Já do dia 13 em diante, alguns centros de compra começam a antecipar a abertura dos shoppings para as 9h, e a partir do dia 21 (sexta-feira), passam a fechar às 24h.

Na véspera da data, todos os shoppings da região fecham as portas mais cedo: às 18h - com exceção do Shopping Metrópole, em São Bernardo (às 17h).

No dia de Natal (25), o funcionamento de lojas, quiosques, praça de alimentação e espaços de lazer é facultativo.

Gasto com presente será de até R$ 30

Os consumidores brasileiros devem gastar entre R$ 10 e R$ 30, em média, com cada presente de Natal, segundo pesquisa Natal-2012: Intenções e expectativas do consumidor brasileiro, feita pela consultoria Deloitte com 750 consumidores no mês de novembro.

Em 2011, porém, o gastou médio ficou entre R$ 50 e R$ 99. "O consumidor está mais cauteloso, existe preocupação com as contas de início de ano e ainda há resquícios do endividamento passado", de acordo com a empresa. Para 39% dos trabalhadores, principalmente as classes C, D e E, o 13º salário será usado para quitar dívidas. Outra parcela (25%) pretende poupar o montante extra.

E 70% das pessoas vão usar a internet para fazer parte de suas compras. O que chama mais atenção é o fato de 37% sinalizarem o uso de tablets e mobiles (computadores de mãos)

Por Tauana Marin e Erica Martin - Diário do Grande ABC
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