DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2012 | Geral
Setores produtivos rejeitam ideia de pedágio eletrônico
Custo deve ser repassado e haverá caos no entorno de rodovias como a Anchieta
Os setores produtivos da Região veem com preocupação a notícia de que nos próximos anos os trechos urbanos das rodovias paulistas privatizadas – entre elas a Anchieta e a Imigrantes – terão pedágio eletrônico. Hoje, o governo estadual mantém projeto-piloto em duas rodovias no Interior. No pedágio eletrônico, o valor cobrado é por quilômetro percorrido.
Para o diretor-adjunto de Logística e Transportes do departamento de Infraestrutura do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Gilson Pichioli, a medida trará mais custos para as indústrias do ABCD, uma vez que os caminhões que trafegam pelas rodovias já pagam pedágio. “Talvez por algum tempo esse custo possa ser absorvido pelas empresas, mas a perspectiva é de que o valor seja repassado para a população”, salientou.
Pichioli também alertou para o impacto econômico para as indústrias e que o gasto extra pode significar menos investimentos e até fuga para outras cidades.
Em nota, a Associação Comercial e Industrial de São Bernardo criticou duramente a proposta, argumentando que o pedágio no trecho urbano das rodovias criaria um efeito cascata na economia, penalizando os consumidores e piorando o trânsito nas vias centrais da cidade. “É uma medida inviável. A população sempre é prejudicada”.
Outros setores como o Sindicato Nacional dos Cegonheiros e o Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) também se manifestaram contrários.
Punição - No campo da política, a reação ao pedágio eletrônico não foi melhor. Para o vereador Tião Mateus (PT-São Bernardo), o efeito desse tipo de pedágio será negativo. “O governo estadual só ratifica, deste modo, sua conduta de construção de mais e mais pedágios. É mais uma forma de punir a população.”
O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), indicou preocupação quanto ao teor do projeto. “A dúvida é se o governo do Estado não levará em consideração a diminuição de custos em seus contratos”.
O Grupo de Mobilidade Urbana do Consórcio de Prefeitos do ABCD informou que ainda não recebeu dados oficiais que possibilitem o debate sobre possíveis impactos na Região.
Os setores produtivos da Região veem com preocupação a notícia de que nos próximos anos os trechos urbanos das rodovias paulistas privatizadas – entre elas a Anchieta e a Imigrantes – terão pedágio eletrônico. Hoje, o governo estadual mantém projeto-piloto em duas rodovias no Interior. No pedágio eletrônico, o valor cobrado é por quilômetro percorrido.
Para o diretor-adjunto de Logística e Transportes do departamento de Infraestrutura do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Gilson Pichioli, a medida trará mais custos para as indústrias do ABCD, uma vez que os caminhões que trafegam pelas rodovias já pagam pedágio. “Talvez por algum tempo esse custo possa ser absorvido pelas empresas, mas a perspectiva é de que o valor seja repassado para a população”, salientou.
Pichioli também alertou para o impacto econômico para as indústrias e que o gasto extra pode significar menos investimentos e até fuga para outras cidades.
Em nota, a Associação Comercial e Industrial de São Bernardo criticou duramente a proposta, argumentando que o pedágio no trecho urbano das rodovias criaria um efeito cascata na economia, penalizando os consumidores e piorando o trânsito nas vias centrais da cidade. “É uma medida inviável. A população sempre é prejudicada”.
Outros setores como o Sindicato Nacional dos Cegonheiros e o Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC) também se manifestaram contrários.
Punição - No campo da política, a reação ao pedágio eletrônico não foi melhor. Para o vereador Tião Mateus (PT-São Bernardo), o efeito desse tipo de pedágio será negativo. “O governo estadual só ratifica, deste modo, sua conduta de construção de mais e mais pedágios. É mais uma forma de punir a população.”
O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), indicou preocupação quanto ao teor do projeto. “A dúvida é se o governo do Estado não levará em consideração a diminuição de custos em seus contratos”.
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