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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/10/2011 | Economia
Setor de brinquedos pede proteção
Setor de brinquedos pede proteção  Crianças escolhem brinquedos tradicionais ao invés de eletrônicos. Foto: Andris Bovo.
Crianças escolhem brinquedos tradicionais ao invés de eletrônicos. Foto: Andris Bovo.
O setor de brinquedos prevê aumento de 14% nas vendas neste Dia das Crianças em relação à data do ano passado. Porém, cerca de 6% do volume no mercado são de produtos importados. O presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Batista da Costa, alerta sobre o problema e afirma que o Plano Brasil Maior deve contemplar medidas para estimular a produção nacional de brinquedos e eliminar problemas com as importações e a pirataria.

Dois fatores contribuíram para o crescimento nas vendas este ano. A produção nacional, que foi 8% maior em relação ao período de 2010 e a retomada de mercado dos importados chineses, o que representa aumento de 6% no mesmo período. As vendas no Dia das Crianças devem chegar a R$ 1,995 bilhão e representam 35% do faturamento anual, o período mais expressivo em vendas no ano, seguido pelo Natal (30%).

Costa diz que pelo menos nove problemas do setor podem ser discutidos com o governo dentro do Brasil Maior e cita alguns. “Há a pirataria, o contrabando, altas taxas de impostos, além das importações diretas pelas redes de comercialização que estão destruindo as bases da indústria nacional, pois se utilizam de instrumentos e volumes, que nenhuma fábrica tem acesso e é uma concorrência extremamente desleal”, afirmou Costa.

O setor tem 442 indústrias e emprega 28 mil trabalhadores.

Câmbio - O gerente de marketing da Grow, em São Bernardo, explicou que a concorrência com importados é complicada, mas que o dólar baixo agravou a situação. “Esses produtos chegam com preços reduzidos e é difícil concorrer com a carga de impostos que temos, o que se agravou neste ano com a valorização do Real”, afirmou.

As multinacionais na China exportam produtos com preços imbatíveis para seus escritórios no Brasil, com uma base tributária tão reduzida que faz o brinquedo brasileiro ficar caro e perder competitividade. Por isso, esperamos no próximo ano discutir com o governo medidas para fortalecer a indústria nacional, já que até o momento não fomos contemplados com as novas políticas do governo”, disse Costa.

Convencionais são preferências

O presente da pequena Rafaela Carenzio, 9 anos, já está escolhido: um kit com seis bonecas Polly. Longe de saber se o produto é fabricado no Brasil ou importado, ela tem preferência pelo modelo que traz roupinhas e acessórios diferentes e afirma ter dezenas de bonecas para poder trocar o figurino de acordo com a brincadeira.

O setor preparou 900 lançamentos para a data. A maior procura tem sido por produtos convencionais ao contrário dos eletrônicos, que vêm dominando o mercado há alguns anos.

O presidente da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), Synésio Batista da Costa, afirmou que em 2011 os produtos sem dispositivos eletrônicos estão sendo a preferência. “Não temos estudos completos ainda, mas as bonecas, carrinhos e jogos têm sido mais procurados.”

“Independente de ser eletrônico, alguns como Barbie, Hot Weels ou jogos são vendas certas, não caem de moda”, afirmou um dos sócios da PBKids, de São Bernardo, Dino Colonnelli.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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