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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/10/2009 | Cidade
Sessão registra nova cisão entre aliados e governo Oswaldo Dias
A paz na base aliada ao prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), parece estar cada vez mais distante. A sessão de ontem voltou a evidenciar o clima tenso que os vereadores governistas têm enfrentado. Novamente, a reclamação ficou por conta dos novos vetos do prefeito a projetos de vereadores aprovados pela Câmara.

O chefe do Executivo enviou cinco propostas da base governista com pareceres pela rejeição. Nem mesmo os petistas escaparam: Paulo Suares teve o pedido de alteração de nome de rua rejeitado. Além dele, foram vetadas propostas dos parlamentares Ozelito José Benedito (PSB), Roberto Rivelino Ferraz, o Professor Betinho (PSDC), e Edgar Grecco (PDT), com duas proposituras negadas.

A situação fez com que os legisladores extravasassem na tribuna. "Todos os projetos dos vereadores estão sendo vetados. Assim fica difícil, estamos sempre à disposição, mas nossos projetos não emplacam com o prefeito", reclamou Ozelito. Mesmo integrando o grupo, Suares minimizou o problema. "Foi um erro meu. Passei coordenadas erradas, mas o prefeito se disponibilizou a aprovar o pedido. Só preciso regularizar o problema."

O líder de governo, Romulo Fernandes (PT), alegou que, apesar dos sinais, não há divergência na sustentação. "A base está sólida, esse tipo de descontentamento é normal, mas não há problemas." Os vetos devem ser votados pelos vereadores nas próximas semanas. A Câmara pode, inclusive, derrubá-los e transformá-los em leis, Neste caso, Oswaldo Dias teria de ingressar com pedido de Adin (ação direta de inconstitucionalidade) para anular a vigência.

Secretaria - A reclamação do vereador Edgar Grecco (PDT) foi além dos dois vetos. O partido tem mantido conversas com a administração, na tentativa de assumir a Secretaria de Segurança Pública. Apesar dos cinco meses de negociação, Oswaldo anunciou recentemente que o secretário de Assuntos Jurídicos, José Alves Cavalcante, seria o responsável pela Pasta.

Para piorar a situação, a decisão não foi discutida com o partido aliado. "Queremos saber se o prefeito considera importante nossa permanência no bloco de sustentação", afirmou Grecco.

Apesar da ameaça, em visita ao Legislativo ontem, o secretário de Governo e braço direito do prefeito, José Luiz Cassimiro, não demonstrou preocupação em resolver o atrito. Questionado, o secretário negou-se a responder alegando que "não estava a fim".

Grecco também não arrancou garantias de Cassimiro, mas preferiu não adiantar posição. "Conversaremos com a executiva antes de decidir qualquer coisa."

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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