DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2011 | Cidade
Sesi Mauá apresenta ''Teatrokê''
Com o uso de ponto eletrônico e de um ator que coordena tudo desde os bastidores, os espectadores sobem ao palco e podem representar, utilizando cenário, luz e figurino de verdade. As sessões serão realizadas na sexta-feira (17/6), às 15h, e no sábado (18/6), às 20h. A entrada é franca.
Nos dias 17 e 18 de junho, o SESI Mauá apresentará, gratuitamente, o espetáculo Teatrokê, da premiada Kompanhia do Centro da Terra. Serão realizadas duas sessões, uma na sexta-feira, às 15h, e outra no sábado, às 20h. A montagem é uma das 15 selecionadas para integrar o circuito Viagem Teatral 2011 – 1ª Temporada, promovido pela entidade em todo o Estado.
No início da montagem, um mestre de cerimônias explica a dinâmica do espetáculo e conduz espectadores-voluntários para a coxia. Estas pessoas conhecem os bastidores do teatro, são vestidas com figurinos, recebem outro elemento de cena, bem como uma breve explicação sobre as características do personagem que irão representar. Um ponto eletrônico é colocado em seu ouvido e este convidado passa a contracenar com atores do grupo. Este ponto é comandado por outro ator, que acompanha a cena por meio de câmeras de vídeo de dentro de uma cabine com isolamento acústico instalada em outra dependência do teatro. O ator-falador transmite o texto da cena ao ator-espectador.
Para Ricardo Karman, diretor da peça, a plateia e os voluntários são protagonistas de uma experimentação artística descontraída e, ao mesmo tempo, séria, resultado de 21 anos de pesquisa do grupo sobre o público-herói. “A montagem é a versão do karaokê para o teatro”, resume.
Assim, o espetáculo rompe com a proposta padrão de encenação, que conta com uma plateia contemplativa. De acordo com ele, trata-se da oportunidade de fazer com que pessoas que nunca subiram a um palco conheçam um pouco mais sobre os elementos que envolvem o fazer teatral. “Além da diversão proporcionada ao público que é resultado de reações inusitadas geradas pelo desconhecimento prévio do ‘convidado’ sobre a cena para a qual é convidado a participar”, conclui.
Histórico do grupo
Fundada em 1989 por Ricardo Karman, a paulista Kompanhia do Centro da Terra estreou com a peça 525 Linhas, de Marcelo Rubens Paiva. Em seus espetáculos-viagem o público é considerado o protagonista e o elenco é coadjuvante: é o conceito do público-herói, de Karman. A proposta é sempre a de levar o público a viver intensamente uma determinada experiência artística.
A pesquisa começou em 1992 com Viagem ao Centro da Terra, que se passava dentro do túnel sob o Rio Pinheiros. Três anos depois, o grupo estreou A Grande Viagem de Merlin, com dramaturgia de Luís Alberto de Abreu, que durava cinco horas e percorria 130 km - no elenco havia 40 pessoas para um público de 30 espectadores. Há 10 anos, no Rio de Janeiro, houve uma re-edição do Viagem ao Centro da Terra, adaptada em 1 km de túneis infláveis. Em 2005, o premiado espetáculo A Ilha do Tesouro propunha a interação entre pais e filhos, que, conduzidos por atores/monitores e guiados pela dramaturgia, transformam-se em piratas e aventureiros em busca de um tesouro. A peça Aguáh - O Espírito das Águas é uma expedição ecológico-multimídia no Parque Ecológico Guarapiranga.
A companhia montou também algumas instigantes instalações multimídia interativas pela cidade: Sobreviventes (2005), Corpo d’Água (2006), Pneuma (2007), O Vaso Mágico de Lilliput (2008) e Video-escafandro (2009). Nessas instalações o público é sempre parte integrante e fundamental da instalação, ou seja, sem ele a obra não acontece: é o público-mídia.
A peça O Kronoscópio (2007) também foi uma montagem ousada de Karman: ficção científica multimídia no palco do teatro – contava com cenas em que o ator contracenava com uma holografia transmitida ao vivo.
O grupo recebeu quatro premiações importantes no cenário artístico nacional: o Prêmio Shell especial de produção e realização por Viagem ao Centro da Terra RJ (2001); Prêmio APCA para melhor espetáculo infanto-juvenil por O Santo e a Porca (2002) e outro para melhor produção por A Ilha do Tesouro (2005). Este último conquistou, ainda, o Prêmio Coca-Cola Femsa de melhor produção (2005).
Ficha Técnica:
Direção: Ricardo Karman
Textos inéditos: Samir Yazbek, Fabito Richter e Ricardo Karman
Textos adaptados: Shakespeare, Karl Valentin, Henrik Ibsen e outros
Elenco: Alex Moreno, Daniel Warren, Gustavo Vaz, Mário De La Rosa, Mariana Melgaço, Xande Mello, Camila Biondan, Ellen Regina
Cenografia e adereços: Otavio Donasci
Figurinos: Joana Porto
Iluminação e sonoplastia: Kompanhia do Centro da Terra
Assistente de direção: Bernardo Galegale
Assistente de figurino: Beatriz Saraiva
Realização: kompanhia do Centro da Terra
Serviço:
Viagem Teatral 2011 – 1ª Temporada
Espetáculo: Teatrokê
Local: SESI Mauá - Av. Presidente Castelo Branco, 237 – Jardim Zaíra.
Data e horários: dias 17/6 (sexta-feira), às 15h, e 18/6 (sábado), às 20h.
Entrada: Franca – os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início da apresentação.
Capacidade: 132 lugares
Gênero: comédia
Duração: 70 minutos
Recomendação etária: Não recomendado para menores de 14 anos.
Informações: (11) 4514-2555 ramal 206
Nos dias 17 e 18 de junho, o SESI Mauá apresentará, gratuitamente, o espetáculo Teatrokê, da premiada Kompanhia do Centro da Terra. Serão realizadas duas sessões, uma na sexta-feira, às 15h, e outra no sábado, às 20h. A montagem é uma das 15 selecionadas para integrar o circuito Viagem Teatral 2011 – 1ª Temporada, promovido pela entidade em todo o Estado.
No início da montagem, um mestre de cerimônias explica a dinâmica do espetáculo e conduz espectadores-voluntários para a coxia. Estas pessoas conhecem os bastidores do teatro, são vestidas com figurinos, recebem outro elemento de cena, bem como uma breve explicação sobre as características do personagem que irão representar. Um ponto eletrônico é colocado em seu ouvido e este convidado passa a contracenar com atores do grupo. Este ponto é comandado por outro ator, que acompanha a cena por meio de câmeras de vídeo de dentro de uma cabine com isolamento acústico instalada em outra dependência do teatro. O ator-falador transmite o texto da cena ao ator-espectador.
Para Ricardo Karman, diretor da peça, a plateia e os voluntários são protagonistas de uma experimentação artística descontraída e, ao mesmo tempo, séria, resultado de 21 anos de pesquisa do grupo sobre o público-herói. “A montagem é a versão do karaokê para o teatro”, resume.
Assim, o espetáculo rompe com a proposta padrão de encenação, que conta com uma plateia contemplativa. De acordo com ele, trata-se da oportunidade de fazer com que pessoas que nunca subiram a um palco conheçam um pouco mais sobre os elementos que envolvem o fazer teatral. “Além da diversão proporcionada ao público que é resultado de reações inusitadas geradas pelo desconhecimento prévio do ‘convidado’ sobre a cena para a qual é convidado a participar”, conclui.
Histórico do grupo
Fundada em 1989 por Ricardo Karman, a paulista Kompanhia do Centro da Terra estreou com a peça 525 Linhas, de Marcelo Rubens Paiva. Em seus espetáculos-viagem o público é considerado o protagonista e o elenco é coadjuvante: é o conceito do público-herói, de Karman. A proposta é sempre a de levar o público a viver intensamente uma determinada experiência artística.
A pesquisa começou em 1992 com Viagem ao Centro da Terra, que se passava dentro do túnel sob o Rio Pinheiros. Três anos depois, o grupo estreou A Grande Viagem de Merlin, com dramaturgia de Luís Alberto de Abreu, que durava cinco horas e percorria 130 km - no elenco havia 40 pessoas para um público de 30 espectadores. Há 10 anos, no Rio de Janeiro, houve uma re-edição do Viagem ao Centro da Terra, adaptada em 1 km de túneis infláveis. Em 2005, o premiado espetáculo A Ilha do Tesouro propunha a interação entre pais e filhos, que, conduzidos por atores/monitores e guiados pela dramaturgia, transformam-se em piratas e aventureiros em busca de um tesouro. A peça Aguáh - O Espírito das Águas é uma expedição ecológico-multimídia no Parque Ecológico Guarapiranga.
A companhia montou também algumas instigantes instalações multimídia interativas pela cidade: Sobreviventes (2005), Corpo d’Água (2006), Pneuma (2007), O Vaso Mágico de Lilliput (2008) e Video-escafandro (2009). Nessas instalações o público é sempre parte integrante e fundamental da instalação, ou seja, sem ele a obra não acontece: é o público-mídia.
A peça O Kronoscópio (2007) também foi uma montagem ousada de Karman: ficção científica multimídia no palco do teatro – contava com cenas em que o ator contracenava com uma holografia transmitida ao vivo.
O grupo recebeu quatro premiações importantes no cenário artístico nacional: o Prêmio Shell especial de produção e realização por Viagem ao Centro da Terra RJ (2001); Prêmio APCA para melhor espetáculo infanto-juvenil por O Santo e a Porca (2002) e outro para melhor produção por A Ilha do Tesouro (2005). Este último conquistou, ainda, o Prêmio Coca-Cola Femsa de melhor produção (2005).
Ficha Técnica:
Direção: Ricardo Karman
Textos inéditos: Samir Yazbek, Fabito Richter e Ricardo Karman
Textos adaptados: Shakespeare, Karl Valentin, Henrik Ibsen e outros
Elenco: Alex Moreno, Daniel Warren, Gustavo Vaz, Mário De La Rosa, Mariana Melgaço, Xande Mello, Camila Biondan, Ellen Regina
Cenografia e adereços: Otavio Donasci
Figurinos: Joana Porto
Iluminação e sonoplastia: Kompanhia do Centro da Terra
Assistente de direção: Bernardo Galegale
Assistente de figurino: Beatriz Saraiva
Realização: kompanhia do Centro da Terra
Serviço:
Viagem Teatral 2011 – 1ª Temporada
Espetáculo: Teatrokê
Local: SESI Mauá - Av. Presidente Castelo Branco, 237 – Jardim Zaíra.
Data e horários: dias 17/6 (sexta-feira), às 15h, e 18/6 (sábado), às 20h.
Entrada: Franca – os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início da apresentação.
Capacidade: 132 lugares
Gênero: comédia
Duração: 70 minutos
Recomendação etária: Não recomendado para menores de 14 anos.
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