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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2010 | Geral
Servidores do Judiciário decidem manter greve
Os servidores estaduais do Judiciário votaram na tarde desta quarta-feira (16) a manutenção da greve por tempo indeterminado, que já dura 50 dias. Reunidos em frente ao fórum João Mendes, no centro de São Paulo, eles realizaram uma assembleia que também contou com a participação dos trabalhadores federais. Cerca de 10 mil pessoas participaram da manifestação.

Ainda nesta tarde, os servidores vão fazer uma caminhada até o Pátio do Colégio, também na região central. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) ainda não tinha interditado nenhuma rua por volta de 16h15.

Por causa do protesto, a CET interditou completamente por volta das 17h a rua Anita Garibaldi, que fica entre a praça João Mendes e a Sé.

Na quinta-feira, os grevistas terão uma audiência no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) para impedir o desconto salarial pelos dias parados devido a greve. O encontro será realizado com o desembargador Hamilton Akel, que é o relator do dissídio coletivo.

De acordo com Yvone Barreiros Moreira, presidente da Ajoesp (Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo), durante a reunião, também será feita uma tentativa de negociação sobre o reajuste salarial – a categoria reivindica 20,16%.

- Fizemos um último contato com o TJ [Tribunal de Justiça] há duas semanas, quando foi votado parecer favorável à multa [aos servidores]. A medida não está valendo e estamos tentando impedir que ela aconteça.

Segundo ela, caso a multa ocorra, os servidores que aderiram à greve desde o começo – são 50 dias de paralisação – ficarão sem salário.

Vigília

Após a manifestação, cerca de 200 manifestantes vão ficar fazendo vigília em frente ao fórum João Mendes durante toda a noite desta quarta-feira. Pela manhã haverá troca de pessoal. Outra assembleia para decidir o rumo do movimento grevista deve ocorrer na próxima quarta-feira (23).

Cerca de cem grevistas invadiram o fórum na noite de quarta-feira (9) para reivindicar uma reposição salarial de 20,16%, além de melhorias nas condições de trabalho. A reclamação é que o Poder Judiciário não respeita o reajuste desde a última greve da categoria, em 2004.

Na tarde da última quinta (10), alguns servidores que estavam no fórum chegaram a passar mal e precisaram ser atendidos por um médico. A polícia impedia que outros grevistas entrassem no prédio com água e comida.
A paralisação dos servidores do Judiciário de São Paulo começou no dia 28 de abril.

Por Monica Ribeiro e Ribeiro - R7
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