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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/09/2013 | Política
Servidores de Santo André querem aumento e apresentam propostas
Com reajustes e equiparações salariais, a folha de pagamento da Prefeitura sofreria um aumento de R$ 84 milhões ao ano

A Comissão Permanente da Prefeitura de Santo André criada para dialogar com os servidores sobre a elaboração do Plano de Cargos e Salários estuda pedido de reajuste de 22 das 144 funções de funcionários públicos existentes na cidade. A reivindicação é a correção de distorções diante da defasagem salarial em relação ao mercado de trabalho.

O secretário de Administração e Modernização Administrativa, Antonio Leite, afirmou que um estudo apontou que o aumento no salário dessas 22 funções causaria um impacto na folha de pagamento na ordem de R$ 84 milhões ao ano. “Identificamos quais as funções querem reajuste e vamos avaliar caso a caso. Diante do impacto, vamos definir junto com o sindicato qual é a prioridade”, afirmou o secretário.

Santo André tem 16 mil servidores, sendo 11,6 mil ativos e 4,4 mil inativos. A despesa com a folha de pagamento do funcionalismo é de R$ 602 milhões, sendo R$ 470 milhões com a administração direta.

O prefeito Carlos Grana (PT) disse que ainda não houve debate com o secretário em relação ao tema que vem sendo discutido com o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos de Santo André), mas defende o diálogo com as categorias.

“O que determinamos é o diálogo permanente. Tenho compromisso com o sindicato de dialogar com os diversos setores e categorias que cobram política de cargos e salários, equiparação salarial ou ajuste”, disse Grana.

O chefe do Executivo disseque o País vive um momento de reivindicações e não seria diferente em Santo André. De origem sindical, defende mesa permanente de negociação.

Precisamos corrigir distorções, diz prefeito

Antes de instituir o Plano de Cargos e Salários, o prefeito Carlos Grana afirmou ser necessária a correção das distorções. “Por isso, existe atenção especial da comissão que vem negociando. Primeiramente, precisamos corrigir distorções. Como ter uma política de cargos e salários sem ter adequação em relação ao mercado?”, indagou o prefeito. “Tem profissões na Prefeitura que estão com salários muito abaixo do mercado”, completou.

O prefeito, que é de origem sindical, afirmou que passou a “vida inteira pleiteando” e, por isso, não é contra a reivindicação dos servidores. O prefeito citou também o discurso do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a comemoração dos 30 anos da CUT (Central Única dos Trabalhadores) na quarta-feira, 28 de agosto.

“Como o dinheiro é finito, a gente tem de se adequar à responsabilidade fiscal. Como o Lula disse, não é pecado as pessoas reivindicarem mais. É isso que está acontecendo no Brasil, pois estão reivindicando mais. Em Santo André, não é diferente e também estão reivindicando mais”, concluiu Grana.

Por Gislayne Jacinto - ABCD Maior
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