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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/06/2009 | Cidade
Servidores de Mauá enfrentam precariedade
A precariedade do serviço público de Mauá atingiu até os funcionários da Prefeitura. Sem nenhum auxílio-refeição - recebido pelos servidores do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) e da Câmara - trabalhadores não contam nem mesmo com micro-ondas para aquecer a comida que trazem de casa.

A situação se arrasta desde novembro, quando o ex-prefeito Leonel Damo cancelou o contrato com o restaurante que atendia no subsolo da Prefeitura. Após cinco meses de gestão, o prefeito Oswaldo Dias (PT) ainda não ofereceu solução para o dilema.

O presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores do Município de Mauá), Jesomar Alves Lobo, alega que a falta de infraestrutura do refeitório - que conta com apenas um marmiteiro para mais de 1.200 funcionários - já foi abordada com a administração, sem sucesso. "A sala não tem condições e o refeitório está trancado. Já discutimos isso com o governo. Dissemos que é necessário equipar e pintar."

O presidente da Uniserv (União dos servidores municipais), Renato Abreu, critica que esse é apenas um dos retratos sob a falta de diálogo do Executivo com servidores. "Não é só a Prefeitura que apresenta essa precariedade. Escolas e postos de saúde também não têm lugar para refeição. Como a Câmara e o Sama oferecem vale-refeição, a Prefeitura também deveria ter."

Segundo os sindicalistas, cerca de 6.000 funcionários do município enfrentam o mesmo problema.

Os servidores do Executivo recebem R$ 25 na folha de pagamento para garantir a alimentação do mês, valor considerado irrisório por Abreu. Entretanto, o sindicalista tem encontrado dificuldades para conversar com o secretário de Governo, José Luiz Cassimiro, sobre o problema. "Eles estão irredutíveis. Só somos recebidos por assessores, que dizem que vão abrir agenda para sermos recebidos, mas nada acontece."

Já Lobo aposta que até o fim do mês a Prefeitura deve apresentar uma solução. "Eles nos disseram que até o fim do mês devem fazer uma licitação para escolher um novo restaurante. Se a Prefeitura não resolver nossa situação, procuraremos as vias legais."

Procurada, a Prefeitura não se manifestou sobre o assunto.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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