DATA DA PUBLICAÇÃO 08/04/2011 | Política
Servidores de Diadema rejeitam proposta de Reali
Os servidores de Diadema decidiram reprovar, durante assembleia realizada na noite desta quinta-feira (07/04), o documento que a Prefeitura apresentou para justificar a negativa à proposta da categoria de aumento salarial de 11% (6,36% como reposição da inflação). O Executivo pede um prazo de 90 dias para concluir um estudo financeiro com o objetivo de viabilizar eventual reajuste para os anos de 2011 e 2012. “Essa proposta é indecente, isso vai ser lá para julho. Está na cara que eles estão querendo ganhar tempo”, reclamou a presidente do Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema), Jandyra Uehara.
O documento apresentado pelo Executivo e discutido na reunião traz contrapropostas para outros benefícios requeridos pela categoria, mas nega concessões a itens econômicos como redução da jornada de trabalho de 40 horas para 30 horas, extensões de aposentadorias especiais, entre outros. De acordo com a direção do Sindema cerca de 400 trabalhadores participaram do ato e votaram contra o documento do governo Mário Reali (PT). O próximo passo da categoria é arregimentar cerca de 2 mil servidores nos próximos dias para deliberarem sobre possível situação de “greve longa” caso o Executivo não ceder ao pedido de reajuste salarial. “Vamos nos preparar para uma guerra para o bem dos trabalhadores”, avisa Jandyra.
Reunião - Uma nova reunião com a Prefeitura e a direção do Sindema foi marcada para o dia 15/04. Por meio de nota, a Administração reforçou que valoriza o funcionalismo, e destacou que vai apresentar proposta ainda neste mês para implantar o PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos), além do Plano de Carreira do Magistério. Informou ainda que sugeriu a correção do vale alimentação de R$ 190 para R$ 200 com base na inflação “O governo municipal reafirma assim seu propósito de manter o processo de negociação de forma democrática e transparente com os trabalhadores. A administração reitera que sempre manteve aberto o canal de diálogo com os trabalhadores e seus representantes sindicais”.
Atos - Durante falas efusivas e criticas ao governo proferidas pelos servidores, a direção do Sindema prometeu mobilizar forças durante a semana para viabilizarem um movimento de greve após o dia 20/04. O próximo ato será na quinta-feira (14/04), quando pretendem lotar o plenário da Câmara. A ideia é pressionar o Executivo para, no dia seguinte, chegarem a um acordo durante nova rodada de negociação. Durante a assembleia a categoria lembrou de greves anteriores, como a realizada na gestão do ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT), em 2007, quando ficaram 17 dias paralisados. A exemplo de como ocorreu nesse período, o prefeito Mário Reali disse nesta semana, que, se houver greve os trabalhadores podem ser descontados.
O documento apresentado pelo Executivo e discutido na reunião traz contrapropostas para outros benefícios requeridos pela categoria, mas nega concessões a itens econômicos como redução da jornada de trabalho de 40 horas para 30 horas, extensões de aposentadorias especiais, entre outros. De acordo com a direção do Sindema cerca de 400 trabalhadores participaram do ato e votaram contra o documento do governo Mário Reali (PT). O próximo passo da categoria é arregimentar cerca de 2 mil servidores nos próximos dias para deliberarem sobre possível situação de “greve longa” caso o Executivo não ceder ao pedido de reajuste salarial. “Vamos nos preparar para uma guerra para o bem dos trabalhadores”, avisa Jandyra.
Reunião - Uma nova reunião com a Prefeitura e a direção do Sindema foi marcada para o dia 15/04. Por meio de nota, a Administração reforçou que valoriza o funcionalismo, e destacou que vai apresentar proposta ainda neste mês para implantar o PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos), além do Plano de Carreira do Magistério. Informou ainda que sugeriu a correção do vale alimentação de R$ 190 para R$ 200 com base na inflação “O governo municipal reafirma assim seu propósito de manter o processo de negociação de forma democrática e transparente com os trabalhadores. A administração reitera que sempre manteve aberto o canal de diálogo com os trabalhadores e seus representantes sindicais”.
Atos - Durante falas efusivas e criticas ao governo proferidas pelos servidores, a direção do Sindema prometeu mobilizar forças durante a semana para viabilizarem um movimento de greve após o dia 20/04. O próximo ato será na quinta-feira (14/04), quando pretendem lotar o plenário da Câmara. A ideia é pressionar o Executivo para, no dia seguinte, chegarem a um acordo durante nova rodada de negociação. Durante a assembleia a categoria lembrou de greves anteriores, como a realizada na gestão do ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT), em 2007, quando ficaram 17 dias paralisados. A exemplo de como ocorreu nesse período, o prefeito Mário Reali disse nesta semana, que, se houver greve os trabalhadores podem ser descontados.
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