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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2012 | Política
Servidoras de creches em Santo André fazem paralisação
Servidoras de creches em Santo André fazem paralisação  Agentes decidiram pela paralisação de um dia, em assembleia no sábado. Foto: Divulgação
Agentes decidiram pela paralisação de um dia, em assembleia no sábado. Foto: Divulgação
Antes de decretarem greve, Agentes farão protesto social

Cerca de 580 Adis (Agentes de Desenvolvimento Infantil) que trabalham em 32 creches de Santo André farão uma paralisação de 24 horas como forma de pressionar o governo do prefeito Aidan Ravin (PTB) a reduzir a jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais. As servidoras cruzam os braços nesta quarta-feira (30/05), quando farão um protesto social através da doação de sangue no Hospital Estadual Mário Covas, às 7h.

As agentes decidiram pela paralisação de um dia, em assembleia no último sábado (26/05), na Câmara. Caso o governo não diminua a carga horária, a intenção é fazer greve por tempo indeterminado. “Na assembleia, ficou acordado que na quarta-feira será feita a doação de sangue. Essa será a primeira ação antes da greve, caso as revindicações não sejam aceitas. Isso é apenas um recado para o governo”, disse Wagner do Nascimento, diretor do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André.

Na última semana, houve uma reunião com a Prefeitura e novo encontro deve acontecer nesta sexta-feira (01/06). Até o momento, a Administração Aidan ofereceu apenas a criação de um grupo de estudo.

A Prefeitura informou que tem se reunido com o sindicato e com dois representantes da categoria das ADIs para tratar do assunto. Quanto à redução da jornada, afirmou que a reivindicação está em estudo.

A Prefeitura argumenta que são necessárias mais 150 Adis para conseguir reduzir a carga horária das 580 que atuam em 32 creches da cidade, mas não informou qual seria o impacto dessas contratações na folha de pagamento. “Só será possível estimar esses dados após a conclusão do estudo”, disse a Prefeitura. O salário das Adis é R$ 1.362,89.

As servidoras contam com o apoio dos vereadores, que aprovaram na quinta-feira (24/05) da semana passada um requerimento em que pedem a Aidan a redução da jornada.

Protestos - Esse não é o primeiro protesto social que o governo Aidan enfrenta. No ano passado arquitetos, engenheiros e tecnólogos da Prefeitura de Santo André e do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental) fizeram manifestações. Os profissionais, que reivindicam aumento salarial, usaram o horário de almoço para entregar mais de 400 agasalhos à entidade Casa Jardim, no bairro Campestre. A instituição cuida de cerca de 80 crianças carentes que residem nos bairros Represa, Morro dos Eucaliptos e Jardim Santo André.

Em 8 de junho de 2011, 60 profissionais também chegaram por volta das 7h30, no Hospital Estadual Mário Covas, para fazer doação de sangue e abastecer o banco de sangue da unidade hospitalar.

Engenheiros, arquitetos e tecnólogos de Santo André recebem, em média, R$ 2,5 mil por mês, enquanto em São Bernardo a remuneração é de R$ 5,1 mil. Em Mauá, o valor é de R$ 3,8 mil. Os profissionais lutam, sem sucesso, até hoje pela mudança nos salários.

Por Gislayne Jacinto - ABCD Maior
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