NOTÍCIA ANTERIOR
Brasileiros gastaram US$ 1,677 bilhão no exterior em julho
PRÓXIMA NOTÍCIA
Vendas de móveis caem 40% na região
DATA DA PUBLICAÇÃO 27/08/2015 | Economia
Serviços geram 30 mil vagas
Serviços geram 30 mil vagas Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
Os setores de serviços estão ajudando a compensar o forte movimento de fechamento de vagas nas indústrias no Grande ABC. É o que aponta a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) realizada pelo Seade em parceria com o Dieese, divulgada ontem. De acordo com o estudo, após quatro meses seguidos de aumento no índice de desemprego na região, houve uma freada do indicador por causa da geração de 30 mil postos de trabalho no setor de serviços em julho, que se concentraram em atividades nas áreas bancária e de seguros, administrativas e de teleatendimento e em instituições de Educação e de Saúde.

No mês passado, segundo a PED, estima-se que havia 177 mil desempregados nos sete municípios, número que correspondia a 12,7% da PEA (População Economicamente Ativa, ou seja, o total de pessoas ocupadas ou em busca de colocação no mercado profissional). Em junho, eram 181 mil, ou 13% da PEA. A melhora ocorreu apesar de o indicador estar bem acima do observado em julho de 2014, quando o índice estava em 10,6%, com 146 mil sem ocupação.

O dado do Grande ABC contrasta com o que ocorreu em toda a Região Metropolitana e na Capital, em que houve crescimento do percentual de pessoas sem emprego em julho em relação a junho. O desemprego na região foi contido graças ao setor de serviços, que gerou 30 mil vagas, enquanto o comércio eliminou 10 mil postos e a indústria cortou 7.000.

A diretora de comunicação do Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), Maria Olinda Longuini, cita que profissionais temporários têm sido uma opção na crise, porque não geram vínculo definitivo. Ela diz que há contratações desse tipo atualmente em atividades promocionais.

Na área de telefonia, o cenário econômico e fusões de empresas (a Telefônica com a GVT) tiveram impacto negativo, mas a tendência do segmento se mantém favorável, segundo o diretor do Sintetel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo) no Grande ABC, Mauro Cava de Britto. “Hoje ninguém vive mais sem celular”, afirma.

Ainda segundo a PED, o total de empregos na indústria da região chegou ao menor nível desde 2011, início da série histórica (após mudança em metodologia do estudo). São cerca de 273 mil postos de trabalho, que correspondem a 22% do total de pessoas ocupadas. Essa retração impacta negativamente a massa de rendimentos (renda multiplicada pelo número de empregados), ou seja, o dinheiro em circulação na economia. Isso porque os trabalhadores nas fabricantes tradicionalmente ganham mais que em serviços. Dados mais recentes da Rais (Relação Anual de Informes Sociais) do Ministério do Trabalho, apontam que, em 2013, quem trabalhava no setor industrial da região ganhava R$ 3.675 por mês, ou 80% mais que a média daquelas outras atividades (R$ 2.040).

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7717 dias no ar.