DATA DA PUBLICAÇÃO 27/08/2015 | Economia
Serviços geram 30 mil vagas
Os setores de serviços estão ajudando a compensar o forte movimento de fechamento de vagas nas indústrias no Grande ABC. É o que aponta a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) realizada pelo Seade em parceria com o Dieese, divulgada ontem. De acordo com o estudo, após quatro meses seguidos de aumento no índice de desemprego na região, houve uma freada do indicador por causa da geração de 30 mil postos de trabalho no setor de serviços em julho, que se concentraram em atividades nas áreas bancária e de seguros, administrativas e de teleatendimento e em instituições de Educação e de Saúde.
No mês passado, segundo a PED, estima-se que havia 177 mil desempregados nos sete municípios, número que correspondia a 12,7% da PEA (População Economicamente Ativa, ou seja, o total de pessoas ocupadas ou em busca de colocação no mercado profissional). Em junho, eram 181 mil, ou 13% da PEA. A melhora ocorreu apesar de o indicador estar bem acima do observado em julho de 2014, quando o índice estava em 10,6%, com 146 mil sem ocupação.
O dado do Grande ABC contrasta com o que ocorreu em toda a Região Metropolitana e na Capital, em que houve crescimento do percentual de pessoas sem emprego em julho em relação a junho. O desemprego na região foi contido graças ao setor de serviços, que gerou 30 mil vagas, enquanto o comércio eliminou 10 mil postos e a indústria cortou 7.000.
A diretora de comunicação do Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), Maria Olinda Longuini, cita que profissionais temporários têm sido uma opção na crise, porque não geram vínculo definitivo. Ela diz que há contratações desse tipo atualmente em atividades promocionais.
Na área de telefonia, o cenário econômico e fusões de empresas (a Telefônica com a GVT) tiveram impacto negativo, mas a tendência do segmento se mantém favorável, segundo o diretor do Sintetel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo) no Grande ABC, Mauro Cava de Britto. “Hoje ninguém vive mais sem celular”, afirma.
Ainda segundo a PED, o total de empregos na indústria da região chegou ao menor nível desde 2011, início da série histórica (após mudança em metodologia do estudo). São cerca de 273 mil postos de trabalho, que correspondem a 22% do total de pessoas ocupadas. Essa retração impacta negativamente a massa de rendimentos (renda multiplicada pelo número de empregados), ou seja, o dinheiro em circulação na economia. Isso porque os trabalhadores nas fabricantes tradicionalmente ganham mais que em serviços. Dados mais recentes da Rais (Relação Anual de Informes Sociais) do Ministério do Trabalho, apontam que, em 2013, quem trabalhava no setor industrial da região ganhava R$ 3.675 por mês, ou 80% mais que a média daquelas outras atividades (R$ 2.040).
No mês passado, segundo a PED, estima-se que havia 177 mil desempregados nos sete municípios, número que correspondia a 12,7% da PEA (População Economicamente Ativa, ou seja, o total de pessoas ocupadas ou em busca de colocação no mercado profissional). Em junho, eram 181 mil, ou 13% da PEA. A melhora ocorreu apesar de o indicador estar bem acima do observado em julho de 2014, quando o índice estava em 10,6%, com 146 mil sem ocupação.
O dado do Grande ABC contrasta com o que ocorreu em toda a Região Metropolitana e na Capital, em que houve crescimento do percentual de pessoas sem emprego em julho em relação a junho. O desemprego na região foi contido graças ao setor de serviços, que gerou 30 mil vagas, enquanto o comércio eliminou 10 mil postos e a indústria cortou 7.000.
A diretora de comunicação do Sindeprestem (Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e Trabalho Temporário no Estado de São Paulo), Maria Olinda Longuini, cita que profissionais temporários têm sido uma opção na crise, porque não geram vínculo definitivo. Ela diz que há contratações desse tipo atualmente em atividades promocionais.
Na área de telefonia, o cenário econômico e fusões de empresas (a Telefônica com a GVT) tiveram impacto negativo, mas a tendência do segmento se mantém favorável, segundo o diretor do Sintetel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo) no Grande ABC, Mauro Cava de Britto. “Hoje ninguém vive mais sem celular”, afirma.
Ainda segundo a PED, o total de empregos na indústria da região chegou ao menor nível desde 2011, início da série histórica (após mudança em metodologia do estudo). São cerca de 273 mil postos de trabalho, que correspondem a 22% do total de pessoas ocupadas. Essa retração impacta negativamente a massa de rendimentos (renda multiplicada pelo número de empregados), ou seja, o dinheiro em circulação na economia. Isso porque os trabalhadores nas fabricantes tradicionalmente ganham mais que em serviços. Dados mais recentes da Rais (Relação Anual de Informes Sociais) do Ministério do Trabalho, apontam que, em 2013, quem trabalhava no setor industrial da região ganhava R$ 3.675 por mês, ou 80% mais que a média daquelas outras atividades (R$ 2.040).
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