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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/05/2009 | Informática
Serviço de banda larga no Brasil é caro e nem sempre tem rapidez
O Brasil está entre os dez países com maior número de usuários de banda larga no mundo, no último trimestre de 2008, ocupava a nona posição em ranking divulgado pela agência britânica Point Topic. Mas quantidade não implica qualidade: estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) coloca o país em 77º lugar entre 154 países avaliados segundo o desenvolvimento em telecomunicações.

Um dos problemas é que o serviço de banda larga é caro, paga-se alto por megabit por segundo, em comparação com outros países.

E pesa muito nas despesas familiares: comparando com a renda per capita média do brasileiro, ter internet banda larga em casa representa quase 10% do salário médio nacional. Nos EUA, o comprometimento da renda não passa de 0,7%.

Em números absolutos, um plano mensal de 1 Mbps, na cidade de São Paulo, custa entre R$ 50 e R$ 70, o que equivale a cerca de US$ 23 a US$ 32. Nos EUA, esse mesmo plano de acesso custa em torno de US$ 16. Em alguns países asiáticos, o preço chega a ser apenas o equivalente a US$ 3,80.

Mas o pior é que o serviço deixa muito a desejar, segundo o presidente da Abusar (Associação Brasileira dos Usuários de Acesso Rápido), Horácio Belfort: "Uma das piores coisas da internet de banda larga é que as operadoras fazem propaganda de um serviço que oferece, por exemplo, 2 Mbps, mas eles só entregam 1 Mbps ou até menos."

O que as próprias operadoras admitem, pois há uma cláusula do contrato de serviço em que se comprometem a entregar pelo menos 10% da velocidade contratada.

Segundo Demi Getschko, diretor-presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, isso não é irregular. "A internet funciona como um varal: se apenas você pendura uma camisa, ele continua firme; se um monte de gente resolve pendurar roupas, é claro que ele vai ficar meio caído", compara Getschko.

Belfort afirma também que há operadoras que fecham portas TCP/IP para impedir o uso de certos programas. "Quando reclamamos ou levamos isso até os órgãos de defesa do consumidor, tudo se acerta e não conseguimos provar esse abuso", diz ele.

Por Gavroche Fumuka - Colaboração para a Folha de São Paulo / Foto: Reuters
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