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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/09/2010 | Política
Serra vai à Justiça contra quebra de sigilo da filha
O candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, disse ontem, na Capital, que tomará providências judiciais para esclarecer a quebra do sigilo fiscal de sua filha, Verônica. “As providências são jurídicas, porque não fazemos contra-baixaria. Os advogados pessoais vão cuidar disso”, afirmou, após encontro com sindicalistas. O tucano culpa o PT e a campanha de sua adversária Dilma Rousseff pelo vazamento. “São dois crimes: contra a constituição, que é quebrar o sigilo, e o crime de falsidade, por forjar documentos.”

Segundo a Receita Federal, os dados de Verônica teriam sido acessados por pedido dela, por meio de procuração dada a Antonio Atella Ferreira. A filha do presidenciável, porém, não tem firma registrada no cartório em que o documento foi emitido. Questionado sobre se conhece Ferreira, Serra demonstrou irritação e respondeu apenas que já estava “provado” que a procuração era falsa. “Vocês têm o desmentido, já sabem disso.”

Serra voltou a comparar sua situação com a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que, quando candidato em 1989, foi alvo de acusações pessoais por parte do então adversário Fernando Collor. O ex-presidente levou à TV o depoimento de uma filha de Lula. “A candidatura de Dilma está querendo fazer comigo a mesma coisa que Collor fez com Lula em 1989. Pelo receio de que ganhemos a eleição recorrem ao jogo sujo.”

O candidato do PSDB disse não estar preocupado com o impacto do episódio nas urnas. “Estou preocupado é com o Brasil e com o jogo sujo usando o aparato da máquina do governo para fins eleitorais.

Não é uma questão pessoal nem de urnas.” O tucano reforçou a defesa da filha. “Verônica é uma mulher com três filhos pequenos, cuida deles e trabalha. Nunca teve nada com política, nunca teve nenhuma relação com o governo”, disse o candidato. “Querem colocar minha filha, que não tem nada a ver com isso, no centro de um jogo sujo, fraudulento, para poder faturar com isso.”

Serra reuniu-se ontem com representantes de quatro centrais sindicais: a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Força Sindical, a Nova Central e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O evento reuniu 300 pessoas em salão do Clube Homs, na região central da Capital. Os sindicalistas anunciaram a criação de Comitê Supra Sindical de apoio a Serra. Nos discursos, os dirigentes lembraram o trabalho de Serra como parlamentar na criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do seguro-desemprego.

Por Diário Regional - Agência Brasil, São Paulo
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