DATA DA PUBLICAÇÃO 09/10/2009 | Política
Serra prepara cartilha para ''ensinar'' gestão pública
A pouco mais de um ano das eleições, o governador de São Paulo, José Serra - possível candidato do PSDB à Presidência da República - prepara cartilha sobre o "estilo Serra de governar", a ser distribuída nacionalmente antes do fim da sua gestão.
Em encontro com 40 empresários do Movimento Brasil Competitivo, no Palácio dos Bandeirantes, o governador disse ver o manual como "contribuição para a administração pública brasileira".
"A minha ideia é que a gente faça manual baseado na nossa experiência para passar para o Brasil", afirmou Serra.
O secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, negou caráter eleitoral na iniciativa. "Precisamos disseminar esse conhecimento. Sentimos que há demanda dos municípios", afirmou. "Estamos prestando contas. Fazemos isso desde 2007".
O governo já trabalha na criação de portal de informações com casos de sucesso da administração Serra e com a metodologia de projetos de combate ao desperdício, gestão de recursos humanos e uso de ferramentas de tecnologia.
A ideia da cartilha foi dada ontem pelo governador e, segundo Beraldo, será colocada em prática "o mais rapidamente possível". A novidade foi anunciada quando o governador apresentava resultados do Programa Estadual de Melhoria da Qualidade dos Gastos Públicos, o qual teria economizado R$ 518,2 milhões de maio de 2008 a abril de 2009.
Eleição - Em clima eleitoral latente, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) voltou a criticar Serra, seu possível adversário na disputa pela sucessão presidencial, em 2010.
Ontem, ao desembarcar na capital paraense, Ciro disse que o tucano representa "uma ameaça" para o Brasil. O socialista disse que Serra foi ministro do presidente Fernando Henrique Cardoso por oito anos e candidato à sucessão do próprio FHC para continuar o modelo tucano de administração. Isso, segundo o deputado, "fez muito mal" ao País.
Após citar números que teriam feito o País retroceder, Ciro disse que o modelo tucano não pode retornar porque colocaria em risco tudo o que já foi alcançado pelo governo do presidente Lula.
Perguntado se suas ideias têm algo de diferente em relação ao atual governo, explicou que muita coisa ainda gira em torno de Lula. Segundo ele, o PSB pretende elaborar proposta partidária que teria por objetivo "institucionalizar o avanço generalizado que o País está experimentando".
Em encontro com 40 empresários do Movimento Brasil Competitivo, no Palácio dos Bandeirantes, o governador disse ver o manual como "contribuição para a administração pública brasileira".
"A minha ideia é que a gente faça manual baseado na nossa experiência para passar para o Brasil", afirmou Serra.
O secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, negou caráter eleitoral na iniciativa. "Precisamos disseminar esse conhecimento. Sentimos que há demanda dos municípios", afirmou. "Estamos prestando contas. Fazemos isso desde 2007".
O governo já trabalha na criação de portal de informações com casos de sucesso da administração Serra e com a metodologia de projetos de combate ao desperdício, gestão de recursos humanos e uso de ferramentas de tecnologia.
A ideia da cartilha foi dada ontem pelo governador e, segundo Beraldo, será colocada em prática "o mais rapidamente possível". A novidade foi anunciada quando o governador apresentava resultados do Programa Estadual de Melhoria da Qualidade dos Gastos Públicos, o qual teria economizado R$ 518,2 milhões de maio de 2008 a abril de 2009.
Eleição - Em clima eleitoral latente, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) voltou a criticar Serra, seu possível adversário na disputa pela sucessão presidencial, em 2010.
Ontem, ao desembarcar na capital paraense, Ciro disse que o tucano representa "uma ameaça" para o Brasil. O socialista disse que Serra foi ministro do presidente Fernando Henrique Cardoso por oito anos e candidato à sucessão do próprio FHC para continuar o modelo tucano de administração. Isso, segundo o deputado, "fez muito mal" ao País.
Após citar números que teriam feito o País retroceder, Ciro disse que o modelo tucano não pode retornar porque colocaria em risco tudo o que já foi alcançado pelo governo do presidente Lula.
Perguntado se suas ideias têm algo de diferente em relação ao atual governo, explicou que muita coisa ainda gira em torno de Lula. Segundo ele, o PSB pretende elaborar proposta partidária que teria por objetivo "institucionalizar o avanço generalizado que o País está experimentando".
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