DATA DA PUBLICAÇÃO 17/10/2012 | Política
Serra distribuiu ''kit gay'' em escolas de São Paulo
Haddad e Serra discordam quando o assunto é homossexualidade. Fotos: Divulgação
Assim como em 2010, principal “arma” de campanha tucana se volta contra candidato
Assim como nas eleições presidenciais de 2010, quando foi derrotado por Dilma Rousseff (PT), os ataques da campanha de José Serra (PSDB), desta vez candidato à Prefeitura da Capital, se voltam contra o tucano. Ao criticar o adversário Fernando Haddad (PT) lembrando a cartilha anti-homofobia organizada pelo Ministério da Educação em 2010, batizada de “kit gay” pelo pastor Silas Malafaia, Serra se esqueceu que quando era governador do Estado, entre 2007 e 2010, distribuiu material semelhante aos professores da rede pública de ensino.
A cartilha, lançada pelo governo paulista em 2009, aconselhava aos professores mostrar aos alunos figuras de crianças andando de mãos dadas, de homens se abraçando e de duas garotas se beijando.
O próprio governador Serra, o então vice-governador Alberto Goldman e o secretário da educação da época, Paulo Renato Souza, assinavam o material.
Nesta segunda-feira (15/10), um dia após o jornal Folha de São Paulo publicar a matéria apontando que Serra também preparou a cartilha, o tucano confirmou a existência do material em seu governo. “O nosso material é correto e dirigido aos professores, para que eles possam lidar com as diferentes situações de preconceito. É um material voltado aos professores, é um livrinho”, recordou Serra.
Aborto
Em 2010, Serra, juntamente com parte da Igreja Católica, resolveu que o tema aborto lhe renderia votos e explorou o tema contra a atual presidente Dilma. No entanto, durante a campanha, veio à tona que Mônica Serra, esposa do tucano, fez um aborto quando o casal estava no Chile, durante a ditadura militar no Brasil.
Assim como nas eleições presidenciais de 2010, quando foi derrotado por Dilma Rousseff (PT), os ataques da campanha de José Serra (PSDB), desta vez candidato à Prefeitura da Capital, se voltam contra o tucano. Ao criticar o adversário Fernando Haddad (PT) lembrando a cartilha anti-homofobia organizada pelo Ministério da Educação em 2010, batizada de “kit gay” pelo pastor Silas Malafaia, Serra se esqueceu que quando era governador do Estado, entre 2007 e 2010, distribuiu material semelhante aos professores da rede pública de ensino.
A cartilha, lançada pelo governo paulista em 2009, aconselhava aos professores mostrar aos alunos figuras de crianças andando de mãos dadas, de homens se abraçando e de duas garotas se beijando.
O próprio governador Serra, o então vice-governador Alberto Goldman e o secretário da educação da época, Paulo Renato Souza, assinavam o material.
Nesta segunda-feira (15/10), um dia após o jornal Folha de São Paulo publicar a matéria apontando que Serra também preparou a cartilha, o tucano confirmou a existência do material em seu governo. “O nosso material é correto e dirigido aos professores, para que eles possam lidar com as diferentes situações de preconceito. É um material voltado aos professores, é um livrinho”, recordou Serra.
Aborto
Em 2010, Serra, juntamente com parte da Igreja Católica, resolveu que o tema aborto lhe renderia votos e explorou o tema contra a atual presidente Dilma. No entanto, durante a campanha, veio à tona que Mônica Serra, esposa do tucano, fez um aborto quando o casal estava no Chile, durante a ditadura militar no Brasil.
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