DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2007 | Internacional
Seqüestro de Betancourt completa 2 mil dias
Os familiares da refém franco-colombiana Ingrid Betancourt exigiram nesta quinta-feira, em Paris, a intervenção dos Estados Unidos no caso no mesmo dia em que se completam dois mil dias de cativeiro da política.
A ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt se encontra em poder das Farc (Forças Revolucionárias da Colômbia), mas a falta de informações há quatro anos tem contribuído para todo tipo de especulação sobre sua situação.
Desde agosto de 2003, quando as Farc enviaram um vídeo gravado três meses antes, não há provas concretas de que ela está viva, ainda que desde maio passado haja notícias indiretas de dois companheiros de cativeiro, que asseguram que ela está viva e em boa saúde.
Entretanto, existem inúmeros rumores com versões bastante contraditórias. A última delas, do início de agosto, afirma que Betancourt foi transferida para a Venezuela, para ser liberada em seguida. A informação foi desmentida pelo próprio presidente Hugo Chávez.
"Desde que ela foi seqüestrada (em fevereiro de 2002), temos recebido todo tipo de informações, muitas delas falsas", afirma Juan Carlos Lecompte, marido de Betancourt. Ele mantém uma campanha que lança em diferentes territórios da selva colombiana fotos dos filhos da política, com a esperança de que ela as veja.
A possibilidade de que Betancourt e os outros 44 reféns das Farc recuperem sua liberdade diminuiu, desde que as negociações com os rebeldes foram suspensas pelo governo do presidente Alvaro Uribe.
Ambas as partes dizem ter a vontade de trocar rebeldes presos por reféns em poder do grupo guerrilheiro, mas nenhuma delas assinala ceder nas condições exigidas.
O papel da França, que já declarou que está comprometida em buscar a liberdade de Betancourt, e dos países europeus é considerado fundamental na solução do caso.
A ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt se encontra em poder das Farc (Forças Revolucionárias da Colômbia), mas a falta de informações há quatro anos tem contribuído para todo tipo de especulação sobre sua situação.
Desde agosto de 2003, quando as Farc enviaram um vídeo gravado três meses antes, não há provas concretas de que ela está viva, ainda que desde maio passado haja notícias indiretas de dois companheiros de cativeiro, que asseguram que ela está viva e em boa saúde.
Entretanto, existem inúmeros rumores com versões bastante contraditórias. A última delas, do início de agosto, afirma que Betancourt foi transferida para a Venezuela, para ser liberada em seguida. A informação foi desmentida pelo próprio presidente Hugo Chávez.
"Desde que ela foi seqüestrada (em fevereiro de 2002), temos recebido todo tipo de informações, muitas delas falsas", afirma Juan Carlos Lecompte, marido de Betancourt. Ele mantém uma campanha que lança em diferentes territórios da selva colombiana fotos dos filhos da política, com a esperança de que ela as veja.
A possibilidade de que Betancourt e os outros 44 reféns das Farc recuperem sua liberdade diminuiu, desde que as negociações com os rebeldes foram suspensas pelo governo do presidente Alvaro Uribe.
Ambas as partes dizem ter a vontade de trocar rebeldes presos por reféns em poder do grupo guerrilheiro, mas nenhuma delas assinala ceder nas condições exigidas.
O papel da França, que já declarou que está comprometida em buscar a liberdade de Betancourt, e dos países europeus é considerado fundamental na solução do caso.
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