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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/06/2009 | Política
Senadores temem prejuízos à eleição de 2010
Os recentes escândalos envolvendo o Senado têm preocupado os congressistas sobre possíveis dificuldades nas eleições de 2010, principalmente na Casa, onde serão renovados dois terços dos cargos.

Com a proximidade do pleito, senadores avaliam que será difícil desfazer o mal-estar com a opinião pública. "Há uma antipatia muito grande de todo o Brasil quanto ao Congresso nacional, especificamente do Senado", alerta Pedro Simon (PMDB - RS), cujo mandato está garantido até o fim de 2015.

O cientista político Rui Tavares Maluf endossa o discurso de que a eleição de 2010 será dura para os candidatos ao Congresso. Em sua avaliação, o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ajudaria a mudar o quadro. "Seria vital não para culpá-lo, mas tem de haver o afastamento para que haja investigações, uma vez que muitos acompanham isso. Temos um juízo do comprometimento de um ou de outro, mas não podemos tirar qualquer conclusão antes que haja uma investigação mais a fundo."

O senador paulista Eduardo Suplicy (PT), que já se prepara para concorrer em 2010 à reeleição, reitera que para evitar prejuízo aos congressistas é necessário discutir saídas para a crise. "O Senado precisa se dar conta da necessidade urgente de tornar inteiramente transparente as ações administrativas e corrigir todos os problemas que têm sido detectados."

Simon também defende ação rápida para resolver problemas que se arrastam ao longo dos anos na Casa. "Seremos obrigados a fazer alguma coisa. O que ainda não fizemos. A crise veio, multiplicou-se e agora temos de encontrar uma saída. E, na medida que esquentou, implodiu e vai prejudicar nas eleições", avalia.

Peso da coroa - Antes de Sarney, dois outros presidentes da Casa caíram na história recente do Senado. Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) renunciou ao mandato em 2001, acusado de violar a votação do painel eletrônico no processo de cassação do deputado Luiz Estevão, em 2001. Seis anos depois, Renan Calheiros (PMDB-AL) se afastou da presidência, enfrentou processo de cassação, mas acabou absolvido.

Por Paula Cabrera - Diário do Grande ABC
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