DATA DA PUBLICAÇÃO 19/12/2010 | Internacional
Senado dos EUA derruba veto a gays nas Forças Armadas
O Senado dos Estados Unidos derrubou, neste sábado (18), o veto a gays e lésbicas assumidos nas Forças Armadas do país. A lei chamada “Don´t ask, don´t tell” (Não pergunte, não conte) foi rejeitada por 65 votos contra 35. A votação é considerada histórica e muitos analistas a comparam com as leis que acabaram com a segregação racial no Exército, nos anos 1950.
O Brasil deveria permitir gays assumidos nas Forças Armadas?
O fim da lei “Don´t ask, don´t tell” é um arremedo criado no governo Bill Clinton (1993-2001), que não conseguiu derrubar completamente o veto aos gays nas Forças Armadas. O fim do veto é uma das principais promessas de campanha do presidente Barack Obama.
A Câmara dos Representantes (deputados) já havia aprovado o fim do veto no início deste mês. No Senado, foi aprovado por 65 votos, inclusive o de oito senadores republicanos, que se juntaram ao governo. 35 parlamentares votaram contra.
Segundo o jornal The New York Times, o fim do veto aos gays nas Forças Armadas é comparado por muitos analistas ao movimento que derrubou as leis de segregação racial no Exército dos EUA, nos anos 1950.
O senador democrata Ron Wyden foi um dos defensores do fim da lei. “Eu não me importo com quem você ama”, disse durante seu discurso, em defesa dos gays.
- Se você ama o seu país suficientemente para colocar sua vida em risco por ele, você não tem de esconder quem você é.
Candidato derrotado por Obama liderou oposição
O senador republicano pelo Arizona, John McCain, derrotado por Obama na eleição de 2008, liderou o grupo que queria manter o veto aos gays e lésbicas. McCain disse que hoje é um “dia triste” para os EUA.
- Espero que quando passarmos esta legislação tenhamos em mente que estamos causando um grande dano ao país.
Segundo informações do jornal The Washington Post, mais de 13 mil homens e mulheres tiverem de deixar as Forças Armadas dos EUA desde que o “Don´t ask, don´t tell” entrou em vigor, em 1993.
Após a assinatura de Obama, a nova orientação só entra em prática depois que o Departamento de Defesa precisa adaptar as normas vigentes à nova legislação, o que ainda pode levar mais de 60 dias.
No Brasil, o artigo 235 do Código Militar proíbe comportamento homossexual nas Forças Armadas.
O Brasil deveria permitir gays assumidos nas Forças Armadas?
O fim da lei “Don´t ask, don´t tell” é um arremedo criado no governo Bill Clinton (1993-2001), que não conseguiu derrubar completamente o veto aos gays nas Forças Armadas. O fim do veto é uma das principais promessas de campanha do presidente Barack Obama.
A Câmara dos Representantes (deputados) já havia aprovado o fim do veto no início deste mês. No Senado, foi aprovado por 65 votos, inclusive o de oito senadores republicanos, que se juntaram ao governo. 35 parlamentares votaram contra.
Segundo o jornal The New York Times, o fim do veto aos gays nas Forças Armadas é comparado por muitos analistas ao movimento que derrubou as leis de segregação racial no Exército dos EUA, nos anos 1950.
O senador democrata Ron Wyden foi um dos defensores do fim da lei. “Eu não me importo com quem você ama”, disse durante seu discurso, em defesa dos gays.
- Se você ama o seu país suficientemente para colocar sua vida em risco por ele, você não tem de esconder quem você é.
Candidato derrotado por Obama liderou oposição
O senador republicano pelo Arizona, John McCain, derrotado por Obama na eleição de 2008, liderou o grupo que queria manter o veto aos gays e lésbicas. McCain disse que hoje é um “dia triste” para os EUA.
- Espero que quando passarmos esta legislação tenhamos em mente que estamos causando um grande dano ao país.
Segundo informações do jornal The Washington Post, mais de 13 mil homens e mulheres tiverem de deixar as Forças Armadas dos EUA desde que o “Don´t ask, don´t tell” entrou em vigor, em 1993.
Após a assinatura de Obama, a nova orientação só entra em prática depois que o Departamento de Defesa precisa adaptar as normas vigentes à nova legislação, o que ainda pode levar mais de 60 dias.
No Brasil, o artigo 235 do Código Militar proíbe comportamento homossexual nas Forças Armadas.
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