DATA DA PUBLICAÇÃO 22/11/2013 | Cidade
Seminário de Educação de Mauá destaca Criatividade e Cultura da Paz
A palestra de abertura foi do sociólogo José Predebon. Crédito: Evandro Oliveira/PMM
Duas mil pessoas inscritas somaram 5.387 participações em 14 colóquios e 37 mesas.
A edição 2013 do Seminário de Educação de Mauá, organizado pela Secretaria de Educação, registrou a maciça participação do professorado da rede municipal nos 14 colóquios realizados nesta quinta-feira (21), dia da abertura, em diferentes locais da cidade. Ao todo, 2000 pessoas se inscreveram, somando 5387 participações. São 37 mesas redondas programadas para esta sexta-feira (22), segundo e último dia do evento.
A cerimônia de abertura contou com as presenças do secretário de Governo, Edilson de Paula, e da secretária de Educação, Lairce de Aguiar, além do público de mais de 700 pessoas concentradas no Clube Independente. “Importantes debates estão reportados nos colóquios dos professores, assuntos que são fundamentais para a sociedade, como as questões dos resíduos sólidos e do desenvolvimento econômico. São debates de cunho social que afetam nosso dia a dia e os profissionais precisam estar cientes para colaborar na conscientização das pessoas”, explicou o Edilson de Paula.
Para a secretária Lairce, o Seminário é um momento forte no processo de formação dos profissionais da rede municipal de ensino, com um projeto diferenciado de realização, com os debates feitos nos colóquios e exposição das experiências individuais. “O segundo dia será para a valorização dos integrantes da equipe, com a oportunidade dos professores apresentarem seus trabalhos acadêmicos, de especialização, mestrado ou doutorado, cuja pesquisa tenha sido em Mauá, para todos os colegas”, disse.
A palestra de abertura, que ocorreu logo após uma apresentação cultural com o Grupo Bambolella Dance Cuba, foi do sociólogo José Predebon. O professor de 82 anos leciona Inovação e Criatividade na Escola Superior de Propaganda e Marketing e no Instituto Mauá de Tecnologia; tem MBA em Administração para engenheiros; e é ganhador do Leão de Ouro em Cannes, entre vários outros títulos. O tema foi 'Abrindo o Lado Inovador da Mente', em que abordou que todos têm um lado criativo e que a Criatividade é a ruptura. “Para os professores essa ruptura envolve a comunicação e o diálogo. A criatividade otimiza e torna mais eficiente o processo de ensino, permitindo que sua ação passe a ser mais aceita. Um discurso clichê perde a atração”, ensina.
No período da tarde, auditório lotado, a palestrante Lia Diskin, do Instituto Palas Athena, falou sobre 'Construções da Cultura da Paz'. Ela lembrou que o termo Cultura da Paz é recente. Em 1994, foi definida como a técnica para o gerenciamento e resolução pacífica de conflitos, em encontro internacional organizado pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco). Ela falou dos focos pra reflexão sobre o assunto, como novas tecnologias de convivência, redefinição de valores humanos, legitimação do conflito, exercícios de democracia e cidade e outros. “A comunicação não violenta, diálogo, meditação, justiça restaurativa, técnicas relacionais e jogos cooperativos são algumas das novas tecnologias que podem ser utilizadas na convivência. A vida é sempre uma relação. Não vivemos, convivemos. Não há futuro no isolamento”, definiu Lia.
A participação das professoras da rede foi intensa, com manifestações de esperança no processo de construção da Cultura da Paz entre as crianças que estudam nas escolas municipais. Exemplo foi da atividade com jogos cooperativos na Escola Municipal Guimarães Rosa, apresentado pela professora Rosângela Lima. “Adoleta, pega-pega, dança das cadeiras e outras, são brincadeiras adotadas de uma forma diferente, em que as crianças aprendem a incluir, já que os colegas não saem da brincadeira, mas reforçam a participação de todos”, exemplificou.
Outra professora, Andréia Pereira, da Escola Municipal Nathércia Ferreira Perrella, se emocionou com as palavras de Lia Diskin. “Estou feliz porque a Cultura da Paz é uma desconstrução do mundo em que vivemos. Conseguimos trazer as famílias dos alunos para a escola e promover um momento em que mães, avós, tios, primos e outros podiam dizer para a criança porque a amavam, num trabalho de comunicação não violenta”, detalhou Andréia.
Nesta sexta-feira (22), serão realizadas 37 mesas redondas em diferentes locais. São eles: o Centro de Formação de Professores 'Dr. Miguel Arraes', à rua Rio Branco, 183; Clube Independente, à rua Japão, 170, na Vila Bocaina; Escola Preparatória da Universidade Federal do ABC, à rua General Osório, 75; e Escola Municipal Cora Coralina, à rua São João, 21, no Núcleo Cincinato Braga; sempre nos horários das 9h às 12h, das 14h às 17h e das 18h30 às 21h30.
Entre os assuntos a serem apresentados estão: 'Aspectos da Cultura e da História do Negro no Brasil', 'Desenvolvimento Humano e Saúde na Psicologia', PIBID – O ensino de literatura e as novas tecnologias', 'A ação docente para o fim da homofobia', 'Patrimônios de Mauá', entre outros.
A edição 2013 do Seminário de Educação de Mauá, organizado pela Secretaria de Educação, registrou a maciça participação do professorado da rede municipal nos 14 colóquios realizados nesta quinta-feira (21), dia da abertura, em diferentes locais da cidade. Ao todo, 2000 pessoas se inscreveram, somando 5387 participações. São 37 mesas redondas programadas para esta sexta-feira (22), segundo e último dia do evento.
A cerimônia de abertura contou com as presenças do secretário de Governo, Edilson de Paula, e da secretária de Educação, Lairce de Aguiar, além do público de mais de 700 pessoas concentradas no Clube Independente. “Importantes debates estão reportados nos colóquios dos professores, assuntos que são fundamentais para a sociedade, como as questões dos resíduos sólidos e do desenvolvimento econômico. São debates de cunho social que afetam nosso dia a dia e os profissionais precisam estar cientes para colaborar na conscientização das pessoas”, explicou o Edilson de Paula.
Para a secretária Lairce, o Seminário é um momento forte no processo de formação dos profissionais da rede municipal de ensino, com um projeto diferenciado de realização, com os debates feitos nos colóquios e exposição das experiências individuais. “O segundo dia será para a valorização dos integrantes da equipe, com a oportunidade dos professores apresentarem seus trabalhos acadêmicos, de especialização, mestrado ou doutorado, cuja pesquisa tenha sido em Mauá, para todos os colegas”, disse.
A palestra de abertura, que ocorreu logo após uma apresentação cultural com o Grupo Bambolella Dance Cuba, foi do sociólogo José Predebon. O professor de 82 anos leciona Inovação e Criatividade na Escola Superior de Propaganda e Marketing e no Instituto Mauá de Tecnologia; tem MBA em Administração para engenheiros; e é ganhador do Leão de Ouro em Cannes, entre vários outros títulos. O tema foi 'Abrindo o Lado Inovador da Mente', em que abordou que todos têm um lado criativo e que a Criatividade é a ruptura. “Para os professores essa ruptura envolve a comunicação e o diálogo. A criatividade otimiza e torna mais eficiente o processo de ensino, permitindo que sua ação passe a ser mais aceita. Um discurso clichê perde a atração”, ensina.
No período da tarde, auditório lotado, a palestrante Lia Diskin, do Instituto Palas Athena, falou sobre 'Construções da Cultura da Paz'. Ela lembrou que o termo Cultura da Paz é recente. Em 1994, foi definida como a técnica para o gerenciamento e resolução pacífica de conflitos, em encontro internacional organizado pela Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco). Ela falou dos focos pra reflexão sobre o assunto, como novas tecnologias de convivência, redefinição de valores humanos, legitimação do conflito, exercícios de democracia e cidade e outros. “A comunicação não violenta, diálogo, meditação, justiça restaurativa, técnicas relacionais e jogos cooperativos são algumas das novas tecnologias que podem ser utilizadas na convivência. A vida é sempre uma relação. Não vivemos, convivemos. Não há futuro no isolamento”, definiu Lia.
A participação das professoras da rede foi intensa, com manifestações de esperança no processo de construção da Cultura da Paz entre as crianças que estudam nas escolas municipais. Exemplo foi da atividade com jogos cooperativos na Escola Municipal Guimarães Rosa, apresentado pela professora Rosângela Lima. “Adoleta, pega-pega, dança das cadeiras e outras, são brincadeiras adotadas de uma forma diferente, em que as crianças aprendem a incluir, já que os colegas não saem da brincadeira, mas reforçam a participação de todos”, exemplificou.
Outra professora, Andréia Pereira, da Escola Municipal Nathércia Ferreira Perrella, se emocionou com as palavras de Lia Diskin. “Estou feliz porque a Cultura da Paz é uma desconstrução do mundo em que vivemos. Conseguimos trazer as famílias dos alunos para a escola e promover um momento em que mães, avós, tios, primos e outros podiam dizer para a criança porque a amavam, num trabalho de comunicação não violenta”, detalhou Andréia.
Nesta sexta-feira (22), serão realizadas 37 mesas redondas em diferentes locais. São eles: o Centro de Formação de Professores 'Dr. Miguel Arraes', à rua Rio Branco, 183; Clube Independente, à rua Japão, 170, na Vila Bocaina; Escola Preparatória da Universidade Federal do ABC, à rua General Osório, 75; e Escola Municipal Cora Coralina, à rua São João, 21, no Núcleo Cincinato Braga; sempre nos horários das 9h às 12h, das 14h às 17h e das 18h30 às 21h30.
Entre os assuntos a serem apresentados estão: 'Aspectos da Cultura e da História do Negro no Brasil', 'Desenvolvimento Humano e Saúde na Psicologia', PIBID – O ensino de literatura e as novas tecnologias', 'A ação docente para o fim da homofobia', 'Patrimônios de Mauá', entre outros.
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