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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/10/2013 | Setecidades
Semasa economizará R$ 2,6 mi com aterro
Semasa economizará R$ 2,6 mi com aterro Foto: Orlando Filho/DGABC
Foto: Orlando Filho/DGABC
O aterro sanitário municipal de Santo André voltará a receber 100% do lixo coletado na cidade a partir de novembro. Isso porque as obras de ampliação do espaço, iniciadas no fim de 2012, entram em fase final a partir da próxima semana. O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) prevê economia de R$ 2,6 milhões por mês com o fim do pagamento pelo transporte e despejo do lixo orgânico na Lara Central de Tratamento e Resíduos, em Mauá.

A última fase de obras da área ampliada – 40 mil m² localizados dentro do aterro – será a impermeabilização do solo, processo que deve durar 15 dias. A empresa vencedora do certame para a execução do serviço é a Autonomy Empreendimentos Ltda, no valor de R$ 983,3 mil. De acordo com o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Júnior, esta etapa permite a segurança do processo de aterramento para que não haja contaminação das águas subterrâneas com o chorume.

“Estamos dentro do prazo estipulado, antecipando a abertura antes programada para janeiro”, destaca Ney. Segundo ele, o mau tempo é o único fator que pode atrasar a obra. “Já fizemos a parte de escavação e preparação do solo para receber as camadas de impermeabilização”, diz. Os trabalhos foram divididos em duas etapas, sendo que a primeira foi responsável pela extensão da vida útil do equipamento para mais três anos e a segunda, para mais seis.

Conforme explica Ney, o Semasa gasta mensalmente R$ 80 por tonelada de lixo enviada à Lara, custo que gira em torno de R$ 5,2 milhões. A economia representa metade do valor – R$ 2,6 milhões – porque os custos com coleta, pessoal e transporte serão mantidos. A cidade encaminha cerca de 650 toneladas de resíduos úmidos para o aterro particular por mês.

O imbróglio para liberação por parte da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para o aumento da capacidade do equipamento demorou cerca de dois anos e meio. A autorização foi emitida em outubro de 2012 e a companhia estadual exige que a área tenha impermeabilização total do terreno, sistema de tratamento de chorume, drenagem de águas pluviais, sistema de operação (recebimento de resíduos, compactação, recobrimento dos resíduos etc.), entre outras solicitações.

A capacidade do espaço ­– 18 mil toneladas por mês – estava esgotada há quatro anos. O aterro ficou interditado por nove meses, em 2011, por receber resíduos acima da cota máxima permitida pela companhia. Entre os problemas observados estavam escoamento do chorume (líquido produzido pelo lixo) para áreas externas e a falta de cobertura adequada, o que atrai vetores (como insetos e aves) e causa mau cheiro.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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