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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/07/2008 | Cidade
Sem-teto protestam no Centro de Mauá
Integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) de Mauá estavam acampados, por volta das 15h30 desta quarta-feira, em frente ao prédio da Secretaria de Assistência Social da cidade para reivindicar urgência na liberação do auxílio-emergencial para as famílias expulsas do terreno invadido no Jardim Olinda.

Cerca de 30 militantes clamavam pela presença da secretária de Assistência Social, Silvia Prin Grecco. "Ô Prin, cadê você, eu vim aqui só pra te ver", gritavam os sem-teto, que prometeram dormir no local caso não fossem atendidos. "Ocupar, resistir e dormir aqui", dizia o coro.

Segundo o padre Osvy, responsável por acompanhar o caso, a secretaria não cumpriu o acordo, feito em reunião ocorrida na última quinta-feira (24), no qual as famílias contempladas pelo benefício de R$ 200 poderiam procurar por um imóvel e comparecer à Pasta, munidos de documentos, para dar andamento à liberação do auxílio. "As pessoas vieram até a secretaria e foram informadas que não havia nenhuma pessoa à disposição para atendê-las. Queremos uma definição", relatou o religioso.

Orientado pelos dirigentes do MTST, o militante Valdir Alves de Souza, 47 anos, compareceu à secretaria na tarde de ontem, acompanhado do proprietário do imóvel que pretende alugar, para dar início ao processo, mas saiu frustrado. "Perdi um dia de trabalho, vim até aqui e passei vergonha", diz. "Agora, o proprietário não vai mais querer alugar a casa para mim", lamenta.

Os militantes pedem, ainda, uma lista oficial da secretaria com os nomes das pessoas contempladas pelo auxílio - no total, 74 famílias estão desabrigadas. "Ficamos sem saber o que dizer para as famílias e acabamos perdendo a credibilidade. Queremos uma orientação clara da secretaria", pede Helena Silvestre, 23, uma das coordenadoras dos sem-teto.

Outro lado - A assessora da secretária de assistência social, Telma Oliveira, estava reunida com representantes do MTST, por volta das 16h, no intuito de colocar um fim ao impasse.

De acordo com a secretaria, até o momento, 34 das 74 famílias desabrigadas terão o direito a uma bolsa mensal para o pagamento de aluguel em imóveis no município. Alguns processos foram recusados pela secretaria por não cumprirem os requisitos básicos previstos em lei - o interessado não poderia ter registro em carteira profissional de trabalho ou receber qualquer tipo de benefício social. Outros, porém, ainda estão sendo analisados.

Os militantes afirmaram que vão continuar acampados até obterem uma posição favorável da prefeitura. "Se seguir nesse debate sem orientação certa, vamos ficar", prometeu Helena.

Por Karla Machado - Diário Online
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