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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2012 | Setecidades
Sem-teto fazem ato no Paço de Santo André
Sem-teto fazem ato no Paço de Santo André  Sem-teto foram até a Prefeitura de Santo André. Foto: Norberto da Silva
Sem-teto foram até a Prefeitura de Santo André. Foto: Norberto da Silva
Sem-teto foram até a Prefeitura de Santo André. Famílias pressionam Prefeitura por compra da área ocupada no Jardim do Estádio

Cerca de 250 sem-teto marcharam da avenida Adriático, em Santo André, onde está localizada a ocupação Novo Pinheirinho, até o Paço Municipal, na manhã desta quinta-feira (10/05). As famílias reivindicam que a Prefeitura decrete a área ocupada área de interesse popular, o que pressionaria o proprietário do terreno a vendê-lo para o município.

A ideia da marcha, seguida de um ato em frente ao prédio da Prefeitura, é também cobrar o prefeito Aidan Ravin dos acordos firmados no fim de março, quando a Administração se comprometeu em negociar a compra da área ocupada, localizada no Jardim do Estádio e onde estão acampadas cerca de 1.300 famílias do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).

“A Caixa já ofereceu linhas de crédito para nós, mas precisamos do terreno, e a Prefeitura, que deveria fazer essa negociação, disse que iria fazer, mas não está fazendo. Então todo o esforço em reunir Caixa, Prefeitura e CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) não se concretiza”, afirmou a coordenadora do movimento Rosa Scaquetti.

Em nota, a Prefeitura afirmou que mantém a disposição para buscar solução conjunta com os governos estadual e federal.

A marcha percorreu cerca de 7 quilômetros, passando pelas ruas Adriático, Carijós e avenida Perimetral. A guarda municipal acompanhou a passeata e não registrou nenhuma ocorrência. O trânsito no local ficou lento por volta das 10h, apenas enquanto os sem-teto caminhavam.

Reintegração – O prazo de 45 dias, dado pelo juiz da 5ª Vara Cível de Santo André, João Antunes dos Santos Neto, para que as famílias desocupassem a área, venceu em 7 de maio (segunda-feira). O pedido de reintegração de posse, já liberado pelo juiz, está agora nas mãos da Polícia Militar, e o MTST tenta estender esse prazo.

“A Caixa e CDHU pediram 120 dias, que é o tempo que as negociações sobre a construção de moradia levam. Esperamos que a PM considere também esse pedido”, afirmou Rosa Scaquetti.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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