DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2013 | Setecidades
Sem-teto estão mais perto de moradias no Jardim do Estádio
Terreno foi ocupado há pouco mais de um ano e abriga cerca de 200 famílias. Crédito: Amanda Perobelli
Dono de terreno dá sinal verde e Caixa Econômica Federal deve financiar compra em Santo André
Há pouco mais de um ano acampados no Jardim do Estádio, em Santo André, e na quarta ocupação em cinco anos na Região, as famílias do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) rumam para a sua primeira vitória concreta na Região. As cerca de 200 famílias que vivem na ocupação batizada de Novo Pinheiro devem, em breve, deixar o local para dar lugar a um projeto definitivo de moradia popular.
O proprietário da área, que conseguiu na Justiça uma liminar de reintegração de posse – que não foi cumprida para que o movimento pudesse negociar o projeto habitacional com o poder público –, deu sinal verde para a compra do terreno, e a Caixa Econômica Federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida Entidades, deverá financiar a compra da área.
NEGOCIAÇÕES
De acordo com o coordenador estadual do MTST e liderança em Santo André, Zezito Alves, as negociações com o dono da área fizeram com que o preço do metro quadrado chegasse em R$ 550, levando em conta que o terreno está em uma Zeis (Zona Especial de Interesse Social). Ao todo, o terreno que vai ser financiado possui 28 mil metros quadrados.
“Entregamos um pré-projeto para a Caixa já aprovado. Agora eles (a Caixa) vão vistoriar a área, analisar, para a aprovação definitiva. Mas tudo caminha, inclusive com as negociações com a Prefeitura, para que as famílias em breve sejam retiradas daqui e depois voltem para ter suas casas definitivas”, disse Zezito Alves.
Procurada, a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal confirmou que o projeto técnico apresentado pelo movimento está em análise, e que há linha de crédito disponível para as famílias.
Prefeitura será parceira na iniciativa
A Prefeitura de Santo André também participou das negociações, e irá participar como incentivadora e parceira do empreendimento popular. A Administração municipal irá fornecer aluguel social para 104 famílias, e o governo do Estado irá financiar o aluguel social para mais 104 famílias, que deverão aguardar em casas alugadas até que os apartamentos fiquem prontos.
De acordo com o secretário de Gabinete de Santo André, Thiago Nogueira, que tratou pessoalmente das negociações, o projeto deverá contemplar 640 unidades, sendo que a Caixa irá financiar R$ 75 mil por unidade, e o governo do Estado R$ 20 mil por unidade.
“Acho que será de fato uma vitória para a cidade e para essas famílias. Entendemos que movimento social deve ser tratado com política social, e por isso insistimos para que o projeto fosse viabilizado. Acredito que em dois ou três meses as famílias já comecem a sair da área”, afirmou Nogueira.
Parte da demanda que será contemplada com os apartamentos será indicada pela Prefeitura e parte pelo movimento, que cadastrou nesse um ano quase 1.500 famílias dentro da ocupação.
Há pouco mais de um ano acampados no Jardim do Estádio, em Santo André, e na quarta ocupação em cinco anos na Região, as famílias do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) rumam para a sua primeira vitória concreta na Região. As cerca de 200 famílias que vivem na ocupação batizada de Novo Pinheiro devem, em breve, deixar o local para dar lugar a um projeto definitivo de moradia popular.
O proprietário da área, que conseguiu na Justiça uma liminar de reintegração de posse – que não foi cumprida para que o movimento pudesse negociar o projeto habitacional com o poder público –, deu sinal verde para a compra do terreno, e a Caixa Econômica Federal, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida Entidades, deverá financiar a compra da área.
NEGOCIAÇÕES
De acordo com o coordenador estadual do MTST e liderança em Santo André, Zezito Alves, as negociações com o dono da área fizeram com que o preço do metro quadrado chegasse em R$ 550, levando em conta que o terreno está em uma Zeis (Zona Especial de Interesse Social). Ao todo, o terreno que vai ser financiado possui 28 mil metros quadrados.
“Entregamos um pré-projeto para a Caixa já aprovado. Agora eles (a Caixa) vão vistoriar a área, analisar, para a aprovação definitiva. Mas tudo caminha, inclusive com as negociações com a Prefeitura, para que as famílias em breve sejam retiradas daqui e depois voltem para ter suas casas definitivas”, disse Zezito Alves.
Procurada, a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal confirmou que o projeto técnico apresentado pelo movimento está em análise, e que há linha de crédito disponível para as famílias.
Prefeitura será parceira na iniciativa
A Prefeitura de Santo André também participou das negociações, e irá participar como incentivadora e parceira do empreendimento popular. A Administração municipal irá fornecer aluguel social para 104 famílias, e o governo do Estado irá financiar o aluguel social para mais 104 famílias, que deverão aguardar em casas alugadas até que os apartamentos fiquem prontos.
De acordo com o secretário de Gabinete de Santo André, Thiago Nogueira, que tratou pessoalmente das negociações, o projeto deverá contemplar 640 unidades, sendo que a Caixa irá financiar R$ 75 mil por unidade, e o governo do Estado R$ 20 mil por unidade.
“Acho que será de fato uma vitória para a cidade e para essas famílias. Entendemos que movimento social deve ser tratado com política social, e por isso insistimos para que o projeto fosse viabilizado. Acredito que em dois ou três meses as famílias já comecem a sair da área”, afirmou Nogueira.
Parte da demanda que será contemplada com os apartamentos será indicada pela Prefeitura e parte pelo movimento, que cadastrou nesse um ano quase 1.500 famílias dentro da ocupação.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda