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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2015 | Setecidades
Sem pavimentação, vias de Ribeirão Pires dificultam mobilidade
Sem pavimentação, vias de Ribeirão Pires dificultam mobilidade Foto: André Henriques
Foto: André Henriques
Considerado uma das principais vitrines do governo do prefeito Saulo Benevides (PMDB), o pacote de pavimentação e recapeamento de vias que abrange diversos bairros de Ribeirão Pires tornou-se o calcanhar de Aquiles da administração e causa transtornos para quem precisa se locomover no município. Sem receber boa parcela da verba prometida por meio de contratos com o governo federal, o município acumula por toda a sua extensão diversas obras inacabadas.

Sem avanços no que diz respeito à melhoria do sistema viário, Ribeirão Pires vê atualmente a Mobilidade Urbana do município em risco. Vias não pavimentadas e vários buracos espalhados em ligações importantes da cidade dificultam o avanço do setor.

“Andar por aqui é um perigo. Se for de carro, você tem prejuízo. No caso do ônibus, é um carma passar por alguns trechos. Sem contar as ruas de paralelepípedo”, relata o serralheiro Adolfo Pinto da Silva, 53 anos.

Segundo o secretário de Obras da cidade, José Carlos Agnello, em virtude do repasse ‘picado’ de verbas do governo federal, muitas obras tiveram de ser paralisadas. “O caso da Avenida Ribeirão Pires é um exemplo. Do valor total do projeto, que é de aproximadamente R$ 800 mil, só recebemos R$ 16 mil. Automaticamente encontramos dificuldades em avançar”, relata Agnello, que ainda cita o mesmo problema em intervenções realizadas na Avenida Francisco Tometich, no Jardim Valentina, e na Avenida Brasil, importante via do município.

Agnello reconhece que o atraso nas intervenções dificulta o avanço do setor. Pensando nisso, o secretário esteve na última semana em Brasília para cobrar a regularização dos repasses. “Pediram para aguardar até o dia 11 deste mês um posicionamento sobre o assunto.”

Enquanto as obras esperam pelo repasse federal, moradores de Ribeirão Pires buscam diariamente alternativas para enfrentar as dificuldades na locomoção pelo município. “Mesmo a cidade sendo pequena é difícil viver nessa situação de ruas péssimas e transporte público que não colabora”, reclama a costureira Elisabete Ribeiro Aguiar, 48.

Natural de Ribeirão Pires, Antonio Carlos Martins, 38, garante que os problemas enfrentados atualmente pelo município no setor de Mobilidade Urbana são falhas oriundas da má administração. “Onde já se viu uma cidade pequena ter um trânsito caótico próximo à Avenida Brasil e, principalmente, na entrada do município? Quem vem de Mauá no fim da tarde, como é o meu caso, fica muito tempo parado.”

Falhas no transporte público ainda atrapalham usuários

Principal meio de transporte para trabalhadores de Ribeirão Pires, o sistema de ônibus municipal ainda é alvo de inúmeras reclamações. Segundo usuários, a falta de organização nas linhas e ausência de veículos no fim da noite têm dificultado a vida de quem vive no município.

“Aos fins de semana é horrível. Reduzem bastante a quantidade de ônibus, alguns chegam a fazer o trajeto de duas linhas. Já de noite o problema é que param muito cedo”, diz a enfermeira Deliete Muniz Barreto, 45 anos.

Segundo a desempregada Dina de Lima, 49, o caso da linha da Vila Suely é exemplo. “Aos fins de semana também fazem o trajeto da linha da Cooperhodia. Isso só existe aqui.”

Apesar de a Prefeitura ter implantado neste ano o ‘corujão’, transporte coletivo que aguarda o último trem todos os dias e faz uma linha diferente que abrange todos os bairros da cidade, moradores ainda reclamam do sistema. “Seria muito mais fácil aumentar os horários de todas as linhas que fazer isso. Seria preciso reorganizar o sistema todo”, opina o estudante Jefferson Aguiar Pires, 19.

Por Daniel Macário - Diário Do Grande ABC
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