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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/10/2016 | Economia
Sem oportunidades, 13 mil saem do mercado de trabalho no ABCD
Sem oportunidades, 13 mil saem do mercado de trabalho no ABCD De acordo com pesquisa, as empresas eliminaram postos de trabalho em setembro, com exceção do setor de comércio, o que influência no pessimismo para buscar emprego. Foto: Fabiano Ibidi
De acordo com pesquisa, as empresas eliminaram postos de trabalho em setembro, com exceção do setor de comércio, o que influência no pessimismo para buscar emprego. Foto: Fabiano Ibidi
Em setembro, população economicamente ativa diminuiu ainda sob efeito da crise no País

Com a falta de criação de vagas de emprego, a quantidade de pessoas que saíram do mercado de trabalho continua em alta no ABCD. Na passagem de agosto para setembro, cerca de 13 mil pessoas deixaram de desempenhar alguma função e não procuraram colocação. Neste nono mês do ano, a PEA (População Economicamente Ativa) registrou 1.414 milhão de pessoas, sendo que a tendência de queda é apresentada desde o último mês de julho, quando havia 1.431 moradores na Região ativos ou em busca de emprego.

É o que revela dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), elaborada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e pela Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), divulgada nesta quarta-feira (26/10) no Consórcio Intermunicipal Grande ABC, em Santo André.

Na avaliação do economista do Dieese César Andaku, esse ainda é um efeito da crise econômica do País. “A crença de que não há oportunidades de emprego e o desânimo sobre as condições oferecidas faz com que as pessoas saiam do mercado de trabalho mesmo em um período que, sazonalmente, é de busca por alguma colocação aproveitando as vagas típicas de final de ano, o que não está acontecendo no mesmo ritmo de anos passados”, apontou.

"FALSO POSITIVO"

Em setembro, o contingente de empregados na Região totalizou 1.188 milhão de pessoas, cinco mil a menos em relação ao mês anterior. Com esse decréscimo na ocupação e na quantidade de pessoas economicamente ativas (PEA), o nível de desemprego registrou queda de oito mil pessoas, com total de 226 mil desempregados nas sete cidades.

“Essa queda no desemprego é o que chamamos de ‘falso positivo’, uma vez que as pessoas que deixaram de ser desempregadas não conseguiram uma colocação, mas sim saíram do mercado de trabalho e pararam de procurar emprego”, explicou Andaku.

SETORES

Com exceção do comércio, que gerou 11 mil postos de trabalho na passagem de agosto para setembro, as demais áreas apresentaram retração no número de trabalhadores. O principal destaque foi em serviços, que fechou o mês de setembro com 653 mil empregados, o que representa 20 mil a menos em relação ao mês anterior.

No setor da metal-mecânica houve retração de 13 mil pessoas, com total de 258 atuantes na área em setembro. Já na indústria de transformação foram três mil postos de trabalho eliminados no mesmo período.

Entre julho e agosto deste ano houve redução de 3,2% no rendimento médio real dos ocupados e de 2,9% dos assalariados, que passaram a equivaler R$ 2.138 e R$ 2.180, respectivamente.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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