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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2014 | Política
Sem Lula, centrais relembram ditadura
Sem Lula, centrais relembram ditadura Foto: Orlando Filho/DGABC
Foto: Orlando Filho/DGABC
Um dos líderes do movimento grevista que desafiou o regime militar no Brasil no fim da década de 1970, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não participou do ato realizado ontem no Teatro Cacilda Becker, em São Bernardo para homenagear trabalhadores e sindicalistas perseguidos pelo regime opressor, entre 1964 e 1985.

Lula seria um dos 585 homenageados da atividade, organizada pelas dez centrais sindicais que atuam no Estado, mas foi submetido a exames clínicos, laboratoriais, ressonância nuclear e laringoscopia, no Hospital Sírio-Libanês, na Capital. Em 2011 ele foi diagnosticado com tumor na laringe e iniciou tratamento. Em março de 2012 foi diagnosticado que o tumor desapareceu.

Apesar da ausência do maior representante do petismo, pelo menos 600 pessoas lotaram as dependências do teatro para ouvir os depoimentos de sindicalistas e integrantes da Comissão da Verdade, criada em 2011 para investigar as violações aos Direitos Humanos praticadas na ditadura.

Entre os homenageados, figuras conhecidas na política do Grande ABC, como o ex-deputado estadual Djalma Bom (PT), o ex-presidente do Legislativo de São Bernardo Nelson Campanholo (PSDC), o ex-prefeito de Santo André João Avamileno (PT), o ex-chefe do Executivo de Diadema Gilson Menezes (PSB), entre outros. Cada um dos homenageados recebeu um diploma para lembrar a atuação política durante os anos de chumbo. Assim como Lula, outros não compareceram.

“Esse é um ato contra a ditadura militar no Brasil e uma homenagem aos ativistas e lideranças sindicais que foram perseguidos pelo regime militar”, afirmou Djalma Bom, um dos organizadores do evento. Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC, Rafael Marques enalteceu a atuação do movimento sindical na luta pela redemocratização do País. “Hoje (ontem) relembramos aqueles que lutaram para devolver a liberdade ao Brasil”, disse o sindicalista.

Filho do ex-presidente João Goulart – deposto pelo golpe militar de 1° de abril de 1964 –, João Vicente Goulart fez um discurso emotivo, relembrando a atuação de seu pai por uma Nação mais igualitária. “Essa homenagem representa todos os trabalhadores que lutaram pela democracia no Brasil.”

Durante o evento foi evidenciada a luta para investigar a repressão violenta aos opositores da ditadura. “A gente só expande a democracia, minimiza a violência e faz com que ela não se repita se tivermos consciência do que aconteceu no passado”, disse Rosa Cardoso, integrante da Comissão Nacional da Verdade.

Por Rogério Santos - Diário do Grande ABC
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