DATA DA PUBLICAÇÃO 24/03/2014 | Cidade
Sem governabilidade, Donisete diz confiar em apoio de vereadores
Foto: Andréa Iseki/DGABC
Formalizada na terça-feira, a ampliação do bloco independente de nove para 12 vereadores na Câmara de Mauá decretou o fim da governabilidade do prefeito Donisete Braga (PT). Mesmo diante dessa virtual dificuldade em conseguir aval do Legislativo para projetos de lei importantes, o petista afirmou que não vai se “intrometer” na organização dos parlamentares.
Conduzida por Chiquinho do Zaíra (PTdoB), a amarração do chamado G-12 já deixou claro ao governo na sessão da terça-feira que vai fazer valer sua força no Legislativo ao contrariar a base governista e impor adiamento de toda a ordem do dia. “Não vou me meter nessa seara. É assunto do Parlamento. Conto com o G-23 (total de cadeiras), confio na responsabilidade dos vereadores. Estão cansados de ouvir nosso planejamento e discussões para a cidade, não seriam irresponsáveis de jogar contra”, avaliou o prefeito.
Além da força nas votações, o bloco também anunciou – nove meses antes do pleito – que defenderá o nome de Edgard Grecco (Pros) para a presidência da Câmara. Os 12 integrantes assinaram e reconheceram em cartório documento defendendo a candidatura. A vaga de chefia do Legislativo ganhou força depois que o vice-prefeito Helcio Silva (PT) renunciou ao posto para assumir mandato de deputado federal ano passado.
Apesar do tom ameno do prefeito, a articulação política do Paço trabalha para desarticular o G-12 desde que o grupo se formou com nove integrantes, em novembro. A formação ocorreu para endurecer a discussão do Sanear, conjunto de leis que versa sobre destinação de resíduos e saneamento para os próximos 20 anos, que foi aprovado.
Nos corredores do Paço, a avaliação é de que a candidatura de Edgard deve desarticular até dezembro. A notícia de que a Justiça pediu o afastamento em até 15 dias do vereador integrante do G-12 Ivann Gomes, o Batoré (PR), acatando denúncia de improbidade administrativa do Ministério Público também pode mudar o cenário. A vaga pode ficar com Wanessa Bomfim (PMDB) ou Adelto Cachorrão (PP).
Conduzida por Chiquinho do Zaíra (PTdoB), a amarração do chamado G-12 já deixou claro ao governo na sessão da terça-feira que vai fazer valer sua força no Legislativo ao contrariar a base governista e impor adiamento de toda a ordem do dia. “Não vou me meter nessa seara. É assunto do Parlamento. Conto com o G-23 (total de cadeiras), confio na responsabilidade dos vereadores. Estão cansados de ouvir nosso planejamento e discussões para a cidade, não seriam irresponsáveis de jogar contra”, avaliou o prefeito.
Além da força nas votações, o bloco também anunciou – nove meses antes do pleito – que defenderá o nome de Edgard Grecco (Pros) para a presidência da Câmara. Os 12 integrantes assinaram e reconheceram em cartório documento defendendo a candidatura. A vaga de chefia do Legislativo ganhou força depois que o vice-prefeito Helcio Silva (PT) renunciou ao posto para assumir mandato de deputado federal ano passado.
Apesar do tom ameno do prefeito, a articulação política do Paço trabalha para desarticular o G-12 desde que o grupo se formou com nove integrantes, em novembro. A formação ocorreu para endurecer a discussão do Sanear, conjunto de leis que versa sobre destinação de resíduos e saneamento para os próximos 20 anos, que foi aprovado.
Nos corredores do Paço, a avaliação é de que a candidatura de Edgard deve desarticular até dezembro. A notícia de que a Justiça pediu o afastamento em até 15 dias do vereador integrante do G-12 Ivann Gomes, o Batoré (PR), acatando denúncia de improbidade administrativa do Ministério Público também pode mudar o cenário. A vaga pode ficar com Wanessa Bomfim (PMDB) ou Adelto Cachorrão (PP).
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