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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2013 | Cidade
Sem força na oposição, PMDB se diz independente
O bloco peemedebista na Câmara de Mauá se classifica como "independente" ao governo do prefeito Donisete Braga (PT), deixando de lado o rótulo de oposição. O bloco formado por três vereadores - Edgard Grecco, Sandra Regina e Jair da Farmácia - justifica que não se pode seguir linha contrária a uma administração recém-iniciada. O discurso dos peemedebistas ocorre justamente em um momento de fragilidade da base oposicionista ao petismo no município.

A bancada do PMDB afirma que vai esperar a gestão petista completar 100 dias para fazer um balanço das ações do prefeito e, se achar necessário, cobrar ou até enfatizar o papel opositor na Câmara.

"Fazer oposição por querer ser oposição é um retrocesso. Hoje, o PMDB é mais independente do que oposição", analisou Edgard. "Não queremos fazer uma oposição cerrada. Se a população escolheu Donisete, vamos respeitar", completou Sandra Regina.

Esta não foi a primeira demonstração de aproximação dos peemedebistas com o governo municipal. Logo após confirmada a vitória de Donisete perante à deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) na tensa corrida eleitoral ao Paço, os três legisladores compareceram, junto com outros 19 colegas de Parlamento, a um jantar organizado pelo petista.

No pleito interno para composição da mesa diretora, o vereador Paulo Suares (PT) foi eleito presidente da Casa com apoio do bloco do PMDB, por meio de um acordo: Edgard ficaria como primeiro secretário da mesa diretora e Sandra Regina figuraria como componente da Comissão de Justiça e Redação. As duas solicitações foram atendidas. Além disso, os peemedebistas garantiram presença no café da manhã com o chefe do Executivo hoje.

Na primeira sessão ordinária desta legislatura, a administração municipal corroborou, mais uma vez, o contexto de tranquilidade ao garantir o controle das comissões de Justiça e Redação, e Finanças, as duas mais estratégicas no Legislativo. O episódio somente gerou protestos de vozes isoladas na oposição.

Até o vereador Manoel Lopes (DEM) pleiteou vaga nos grupos, pensando em ter os votos de Ivan Gomes, o Batoré (PP), e dos três vereadores do PMDB. No fim, recebeu apenas o apoio do progressista e contou, por engano, com sufrágio de Jair para Comissão de Justiça e Redação.

LEONEL DAMO

No fim das contas, a previsão dada pelo ex-prefeito Leonel Damo (PMDB) se mostrou mais fiel ao atual cenário político de Mauá. O peemedebista afirmou, anteriormente, que não conseguia enxergar a existência de oposição a Donisete, tampouco no próprio PMDB.

A colocação do ex-gestor municipal sofreu, em seguida, divergência da filha. Vanessa disse não concordar com o pai e reafirmou o papel opositor da agremiação ao Paço.

Por Bruno Coelho - Diário do Grande ABC
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