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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/05/2015 | Educação
Sem Fies, alunos desistem de cursos ou apertam orçamento para pagá-los
Estudantes de Leme e Araras, SP, não conseguiram benefício de programa.

Ministério da Educação (MEC) diz que verbas do Fies se esgotaram neste ano.


Sem o Financiamento Estudantil (Fies), alunos de universidades particulares de Leme e Araras (SP) estão desistindo dos cursos ou apertando o orçamento para pagar as mensalidades. Muitos estudantes não conseguiram se inscrever e o governo ainda não definiu se há verbas para abrir uma nova etapa do Fies. Para os que já tinham o contrato, o prazo de renovação termina no dia 29 de maio.

No início deste mês, o Ministério da Educação (MEC) confirmou que as verbas para novos contratos do Fies se esgotaram com os 252 mil estudantes que conseguiram se inscrever. O governo ainda não confirmou uma nova etapa do programa no segundo semestre.

O plano da vendedora Irene Maria Soares da Silva era trabalhar o dia todo e cursar pedagogia no período da noite, mas sem o Fies o sonho foi adiado. A mensalidade do curso custa R$ 400, mas ainda há gastos com transporte, de Leme (SP) até Araras (SP), onde fica a universidade, o que totalizaria cerca de R$ 700. “A gente fica triste porque é um sonho e depois não dá certo. Adiou um pouquinho”, comentou.

Araras
Assim como Irene, em Araras (SP), a estudante Francieli Caroline Gomes da Silva também não conseguiu fazer o cadastro no programa do Governo Federal. Ela entrou no site do programa por diversas vezes, mas não foi capaz de finalizar o cadastro. “Sempre dá a mesma resposta, que não tem a cota e que não tem como mesmo”, afirmou.

Desempregada, ela tentou outras alternativas como o financiamento da faculdade, mas por conta do filho pequeno, o orçamento ficaria muito grande. Por isso, Francieli vai terminar o semestre e trancar o curso. “Vou tentar fazer mais um ano de Enem, fazer a inscrição, pagar e tentar uma boa nota, porque se conseguir 50% de novo, melhor ainda, e vou tentar jogar para o Fies”, falou.

Outros alunos estão optando por negociar com a faculdade como saída para o problema. Viviane Serra Rabelo vai pagar o primeiro semestre em uma única parcela, em junho. Mesmo com desconto, o valor passa de R$ 1.000. Caso ela opte pelo financiamento da própria universidade, deve pagar o valor de R$ 175. “Vai apertar um pouco, mas vou ter que fazer para não parar a faculdade. É frustrante, porque queremos fazer um curso, é uma coisa que vai mudar nossa vida, e não tem como”, justificou.

Por G1 - São Carlos e Araraquara
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