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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/11/2012 | Esportes
Sem exceções, estádios do ABCD carecem de melhorias
Sem exceções, estádios do ABCD carecem de melhorias Abandono do Bruno Daniel é quadro mais gritante entre estádios da Região. Foto: Amanda Perobelli
Abandono do Bruno Daniel é quadro mais gritante entre estádios da Região. Foto: Amanda Perobelli
Brunão tem problemas escancarados, mas demais praças esportivas também apresentam falhas

Quando o assunto é estádio de futebol, logo vem à cabeça do morador do ABCD o abandono do Bruno José Daniel. Alheios às críticas, os demais palcos de jogos da Região corrigiram falhas mais graves com obras específicas, mas ainda ficam devendo na tentativa de dar conforto ao público e, em alguns casos, não cumprem as exigências do Estatuto do Torcedor.

Utilizado pelo Santos em uma partida do Campeonato Paulista, o Primeiro de Maio ostenta um adjetivo contraditório: dos antigos na Região, é o mais moderno. Construída na década de 1960, a praça esportiva ganhou uma cara nova quando o Tigre participou da Série A-1 do Estadual em 2011, mas expõe problemas em jogos com estádio lotado.

“Arrumamos uma área da arquibancada que estava condenada, fizemos uma simples reforma dos vestiários, criamos mais uma área de acesso para a torcida e construímos a área da imprensa. No entanto, há necessidade de melhorias. É preciso resolver ainda a questão do acesso dos torcedores, que ficam concentrados na rua principal (Olavo Bilac), colocar assentos numerados no estádio, uma exigência do Estatuto do Torcedor, e também não há uma área coberta”, enumerou o arquiteto responsável pela última reforma do Primeiro de Maio e especialista em construções esportivas, Celso Grion.

O secretário de Esportes de São Bernardo, Eduardo Tadeu Costa, adiantou que há um projeto de modernização do Primeiro de Maio. Sem ainda ter a verba necessária para tocar o projeto, Tadeu reconhece uma falha mais urgente nos vestiários. “Nosso estádio é da década de 1960, sabemos que as arenas europeias possuem hidromassagem para receber confortavelmente os jogadores”, admitiu.

Anacleto - O Anacleto Campanella, usado pelo São Caetano, também não resistiu ao tempo e perdeu até uma das arquibancadas localizada atrás de um dos gols, com capacidade para cerca de cinco mil torcedores. Demolida, a estrutura não tem previsão para ser reconstruída. O sub-aproveitamento do estádio é estendido à antiga área de imprensa, praticamente abandonada.

Por meio de nota, a Prefeitura informou que há um projeto para fechar o anel das arquibancadas, mas depende do apoio da próxima administração. E, pensando na chance de hospedar seleções para treinos durante a Copa do Mundo de 2014, diz que “é necessário ter o gramado e os vestiários em perfeitas condições, o que já ocorre”.

Bruno Daniel - Alvo de diversas críticas em 2013, a esperança de ressurgimento do Brunão está na promessa do prefeito eleito em Santo André, Carlos Grana, de transformar o local em uma arena multiuso.

Inamar será entregue em dezembro

O CAD (Clube Atlético Diadema) e o Água Santa só não estrearam no futebol profissional nesta temporada pelo mesmo motivo: a falta de um estádio com capacidade para, ao menos, cinco mil pessoas em Diadema. O poder público, entretanto, promete entregar o Inamar em dezembro.

Com investimento em torno de R$ 4 milhões, a remodelação atendeu as exigências da Federação Paulista. Os vestiários foram reformados e a praça esportiva ganhou quatro banheiros para o público, duas lanchonetes, bilheteria, tribuna de imprensa, ambulatório e base da PM (Polícia Militar). Com uma ressalva: não haverá estacionamento suficiente para atender ao público.

O presidente do CAD, Paulo Lofreta, esteve no estádio há 90 dias e aprovou o que viu, mas alertou para o problema e mostra preocupação com o gramado sintético. “Pelo espaço que existe lá, ficou adequado. O problema vai ser para estacionar, talvez fosse interessante fechar as ruas próximas durante os jogos”, recomendou Lofreta.

Mauá - O estádio Pedro Benedetti virou o responsável pelo rompimento da parceria do São Bernardo Futebol Clube com o Mauaense, que jogou a Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Responsável pela reforma da grama, o Tigre não gostou de ver o espaço usado para partidas de futebol americano e encerrou o vínculo com o time de Mauá após o gramado ficar deteriorado.

O bom estádio exige conforto e segurança

Para o arquiteto, sócio diretor da empresa Effect Arquitetura e Gerenciamento e especialista em construções esportivas, Celso Grion, não há muito segredo para que um estádio de futebol seja considerado em boas condições: basta oferecer conforto e segurança aos envolvidos com o espetáculo.

“O bom estádio é aquele que resolve o problema ao qual a cidade se propõe. Que não seja um elefante branco, que não receba um evento e saia no prejuízo. E que o público seja bem recebido e volte para casa satisfeito”, resumiu Grion.

Sem atender aos anseios do público, de acordo com o arquiteto, não há uma praça esportiva ideal. “Em muitos estádios do Brasil, as pessoas não conseguem assistir aos jogos com 100% de visibilidade. Outra questão é resolver o fluxo de pessoas, impedir que a torcida se encontre com a imprensa e árbitros. E sem esquecer da acessibilidade, que não era levada em conta até pouco tempo”, recomenda Grion, que também projetou o Centro Esportivo no clube da Volks em São Bernardo, que irá hospedar em breve centros de excelência de handebol e atletismo.

(Com colaboração de Edélcio Cândido)

Por Antonio Kurazumi - ABCD Maior
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