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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2009 | Cidade
Sem espaço, Chiquinho deixa o PSB
Passados sete meses das eleições municipais, o candidato derrotado à Prefeitura de Mauá, Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra, decidiu desfiliar-se do PSB, legenda na qual militou por muitos anos como liderança nacional, devido a desentendimentos com seus pares. A principal motivação, segundo o político,seria o fato de a maioria dos socialistas ter se deslocado da oposição para o governo do prefeito Oswaldo Dias (PT) nos últimos meses.

“Discordo da conduta de alguns vereadores, que estão indo trabalhar na prefeitura. Tínhamos um projeto de governo diferente para a cidade, e não concordo com a história de apoiar um governo do PT, que até agora não fez nada novo”, desabafou. O PSB detém quatro cadeiras na Casa e iniciou a legislatura com o intuito de engrossar a oposição. Entretanto, somente Alberto Betão Pereira Justino manteve- se contra a administração petista. Com discurso de independência, os demais parlamentares votaram a favor da maioria dos projetos encaminhados pelo Executivo, justificando-os como produtivos para a cidade. “Tudo aquilo que pregamos durante a campanha não corresponde ao que a atual administração está fazendo”, reforçou Chiquinho, que se colocava como uma das opções do partido para pleitear uma vaga na Assembleia Legislativa.

Rumos da legenda

Para o presidente municipal do PSB, Carlos Thomaz, a dissidência não mudará os rumos da legenda, que pretende lançar candidatos a deputado estadual e federal em 2010.

“Lamento a saída dele, mas não há nenhuma celeuma . Temos um quadro de vereadores e lideranças interessadas em concorrer às próximas eleições, e essa decisão do Chiquinho não vai mudar o planejamento”, defendeu Thomaz, que se coloca como pré-candidato ao próximo pleito.

Desde a campanha eleitoral, Oswaldo Dias tem se articulado com a oposição, a fim de se fortalecer na Câmara. Conquistou apoio dos candidatos derrotados ao Paço Diniz Lopes (sem partido) - hoje superintendente da empresa de Saneamento Básico de Mauá (Sama) - e Mateus Prado (PT), além do PSDC, que rompeu com Chiquinho em plena campanha para apoiar seu rival. Recentemente, o prefeito petista levou para seu governo Antonio Carlos de Lima e a ex-prefeita Leni Mariano Walendy, respectiva-mente secretário de Administração e assessora para Programas Especiais.

Ambos foram aliados do ex-prefeito Leonel Damo (sem legenda). Chiquinho chegou a ocupar lugar de destaque nos bastidores da política, quando comandou a tropa de choque que fazia oposição ao governo Damo em 2007, e depois como aliado do ex-prefeito, que desistiu de disputar a reeleição para indicá-lo como sucessor ao Paço. Derrotado no segundo turno por Oswaldo Dias, Chiquinho perdeu espaço nas articulações políticas, mas assegura que continuará apregoando seus ideais à população. PSL e PCdoB, entre outras siglas, já lhe fizeram proposta de filiação.

“Até quarta-feira devemos resolver essa questão”, pontuou Vicente Orlando, presidente municipal do PSL. “Estou avaliando as propostas, mas ainda não defini nada”, assegurou Chiquinho.

Por Rodrigo Bruder - DIário Regional
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